A  oferta de milho no Brasil deverá atingir o montante de 103,998 milhões de toneladas na safra 2021, segundo estimativa feita pela consultoria Safras & Mercado, divulgada nesta segunda-feira, 31. O volume fica abaixo das 117,374 milhões de toneladas disponíveis na temporada passada. A produção é estimada em 95,236 milhões de toneladas para 2021, abaixo das 106,833 milhões de toneladas  registradas na safra anterior.

 

A segunda-feira (31) chegou ao final com os preços do milho registrando altos e baixos no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas valorizações apenas em Campinas/SP e Itapetininga/SP. Já as desvalorizações apareceram somente nas praças de Tangará de Serra/MT, Campo Novo do Parecis/MT e Oeste da Bahia.

 

Nos 21 dias úteis do mês de maio, o Brasil exportou 13.919,9 toneladas de milho não moído. Este volume representa aumento de 1.321,8 toneladas com relação ao exportado até a terceira semana de maio (12.598,1) e é apenas 9,62% do total contabilizado durante o último mês de abril todo (130.876,3). No comparativo anual, no quinto mês do ano, o país embarcou 55,82% de tudo o que foi registrado durante maio de 2020 (24.933,2).

 

Os produtores de milho no Paraná iniciaram a colheita da segunda safra 2020/21. No entanto, a estiagem prejudicou e a previsão é de redução de 13,4% no volume em comparação ao ciclo anterior. A previsão é colher 10,3 milhões de toneladas na safrinha de milho. No ciclo 2019/20, o volume ficou em 11,9 milhões de toneladas.

 

Os preços da soja oscilaram com certa força no final de maio. Pesquisadores do Cepea indicaram que, nos momentos de baixa, os valores foram influenciados pelo clima favorável ao avanço do cultivo nos Estados Unidos, à colheita na Argentina e à finalização das atividades de campo no Brasil.

 

O reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação coloca o Paraná em um outro patamar, que permite acessar mercados que pagam mais pelos produtos com essa chancela de qualidade. Segundo a Federação da Agricultura do Paraná (Faep), o novo status sanitário, mesmo tendo relação direta com o plantel bovino, permite o acesso aos mercados considerados mais ‘nobres’, que pagam mais pelo quilo da carne suína brasileira.

 

Pelo segundo ano o Ministério da Agricultura vai desenvolver um projeto-piloto que busca incentivar a contratação de seguro rural para operações de crédito de custeio enquadradas no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A resolução, publicada nesta terça-feira (1º), assegura subvenção de R$ 50 milhões para estimular a contratação.

 

O Orçamento da União para 2021 atrasou bastante. O normal é que seja aprovado no ano anterior à execução, mas desta vez saiu só em março. Além disso, foi aprovado com cortes comprometedores para a agropecuária brasileira, de forma que o governo federal foi aprovado a redigir um projeto de leite do Congresso Nacional (PLN) para recompor os recursos do Plano Safra.

 

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Fonte: Atomic Agro