A semana permaneceu com preços do milho inalterados, porém ainda elevados, no mercado do estado do Rio Grande do Sul. “Tudo continua igual: comprador grande indicando R$ 83,00 interior; no picado R$ 85,00  e vendedor falando em R$ 85,00 interior As novas quedas de Chicago compensando as altas do dólar não afetaram os preços internos no estado, que tem vida própria e dinamismo particular”, comenta.

 

Mais um número positivo para o agronegócio mineiro no balanço de 2020. O Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária do estado alcançou o recorde de R$ 96,1 bilhões, registrando crescimento de 27% em relação ao ano anterior. O indicador representa uma estimativa da geração de renda no meio rural e seu cálculo é feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a partir de dados do IBGE, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP).

 

Os preços do arroz atingiram níveis recorde em 2020, mas como as vendas ocorreram antes de a disparada começar, poucos produtores conseguiram de fato embolsar o aumento. O cereal não deverá retornar aos picos registrados no ano passado, segundo as projeções de momento. Ainda assim, é com preços menores que os de 2020 que os agricultores deverão ter ganhos mais robustos na atual temporada.

 

O número de novos registros de defensivos agrícolas no Brasil bateu mais um recorde em 2020. Foram 493 no total, entre produtos técnicos (de uso da indústria) e formulados (de uso dos agricultores), 4% mais que no ano anterior, quando o governo liberou 474 produtos. Do total, os aptos a chegarem às prateleiras somaram 321, e a maioria foi de químicos (226), mesmo diante da pressão de ambientalistas.

 

A comercialização da safra de soja 2021/2022 em Mato Grosso, que será colhida só no próximo ano, já alcança um ritmo muito elevado e surpreendente, ainda mais se comparado a safra 2020/2021 (iniciou a colheita agora) que foi uma das mais rápidas a serem negociadas na história do estado.

 

A Empresa De Pesquisa Agropecuária De Minas Gerais (Epamig) prevê a continuidade do fenômeno La Niña, que pode provocar a diminuição no volume de chuva esperado para o mês de fevereiro nas principais regiões produtoras de café. Ele adverte para os impactos no cultivo do grão: “O café está em fase do enchimento de grão. A deficiência hídrica causa o famoso ‘chocamento’, que é quando no interior do grão uma ou até duas lojas do grão ficam vazias, ou seja, sem a semente.

 

Em um mês, o contrato futuro do trigo para março de 2021 acumula alta de 10,1% na Bolsa de Chicago. Só em janeiro, o vencimento subiu 5,1%. Com isso, a cotação atingiu o maior valor em quase sete anos, fechando o pregão desta terça-feira, 19, cotado a US$ 6,73. De acordo com o especialista em gestão de risco da StoneX, Roberto Sandoli, a valorização do cereal nos últimos dias se deve à decisão da Rússia, maior exportador do grão, de aumentar o imposto para vendas ao exterior a partir de fevereiro.

 

De acordo com o Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses), o estado do Paraná já registrou a colheita de 158.000 toneladas de feijão. Destes, restam apenas 10% do produto nos armazéns, destaca a entidade mais representativa do setor de pulses no Brasil.

 

Com o avanço da segunda quinzena do mês, a demanda final por carne suína está se enfraquecendo no mercado brasileiro, o que tem pressionado os valores da proteína.

 

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Fonte: Atomic Agro