No #ResumoDaSemana, a Atomic Agro te deixa por dentro dos acontecimentos mais importantes dessa semana.

 

No começo da semana, de acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), as exportações brasileiras de milho totalizaram 6,14 milhões de toneladas no mês de outubro, volume alto para o mês em questão.  

O volume embarcado no mês em questão recuou em 2,4% em relação ao total exportado em setembro deste ano. Por outro lado, superou em 95,9% em relação ao mesmo período de 2018.

 

Enquanto as exportações brasileiras de soja em grão totalizaram no mês de outubro com 4,87 milhões de toneladas de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).  

O volume exportado em outubro foi 10,8% superior em relação ao total exportado em setembro e foi 7,4% inferior frente ao mesmo período do ano passado.

 

Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgou na última semana sua estimativa referente à produção mundial de grãos na safra 2019/20.  

De acordo com o órgão, a produção norte-americana de milho deverá alcançar um total de 347,01 milhões de toneladas, queda de 3,0 milhões de toneladas sobre o levantamento anterior. O órgão ainda estima queda na demanda pelo cereal, a qual contabilizaria um consumo total de 306,47 milhões de toneladas, queda de 1,27 milhão de toneladas frente ao levantamento precedente.

 

Segundo o órgão norte-americano, a produção estadunidense de soja deverá totalizar 96,62 milhões de toneladas na campanha agrícola 2019/20, volume igual ao do relatório anterior.  

Os números para a América do Sul, de forma geral, não tiveram grandes alterações. O USDA manteve estável sua estimativa de 123,0 milhões de tonelada para a produção brasileira e de 53,0 milhões de toneladas para a produção Argentina.  

A produção mundial de soja foi estimada em 336,56 milhões de toneladas na campanha agrícola atual e os estoques de passagem em 95,42 milhões de toneladas.

 

O plantio de soja atingiu 58% da área total estimada para o Brasil nesta safra 2019/2020, de acordo com levantamento da AgRural. O número representa avanço de 12 pontos percentuais em uma semana e supera os 57% da média de cinco anos, embora fique atrás do que já estava plantado no mesmo período do ano passado.

 

Em uma distância de apenas 120 quilômetros, duas realidades: enquanto uma fazenda enfrenta a maior seca de sua história, na outra o volume de chuvas acabou com 800 hectares recém plantados.  

Faz um tempo que os produtores de soja de Mato Grosso do Sul, não viam um começo de safra tão difícil. Em algumas regiões as situações que levaram a prejuízos e até ao replantio são diferentes, alguns tiveram seca prolongada e outros excesso de chuvas.

 

Com o avanço das tecnologias pelos campos do Brasil, tem ficado cada vez mais comum se deparar com drones sobrevoando áreas cultivadas.  

Esse fato tem explicação! Os drones têm possibilitado ao produtor uma otimização do trabalho e uma economia no que diz respeito aos custos de produção. Os drones facilitam o levantamento de dados, fornece aos agricultores informações estratégicas e tem seu uso favorecido pelo avanço tecnológico e redução dos custos de equipamentos e softwares.  As imagens geradas pelo drone possibilitam que o produtor conheça sua área e identifique possíveis falhas no plantio, reboleiras que podem ser causadas por nematoides.

 

A área plantada de milho primeira safra deve crescer de 2% a 4% no Brasil em 2019/20, projetou o presidente da Associação Brasileira de Produtores de Milho (Abramilho), Sérgio Luís Bortolozzo, em entrevista ao Broadcast Agro. “Tem previsão de aumento de consumo interno, e as exportações foram boas este ano. Produtor está tendo um estímulo para poder plantar mais”, disse. Segundo ele, a perspectiva de rentabilidade é atrativa no verão em relação à soja e o custo, embora tenha aumentado, é inferior ao do algodão.

 

Uma nova estimativa foi divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na de quarta-feira (13/11) e aponta para um novo recorde, com 246,4 milhões de toneladas, um aumento de 1,8% ou 4,3 milhões de toneladas em comparação à safra 2018/19. A pesquisa de campo foi realizada no período de 28/10 a 1º/11, com mais de 900 informantes em todo o país.

 

A estação chuvosa ainda demorará, pelo menos, mais uma semana para chegar de fato na região do Matopiba, principalmente para os produtores das regiões da Bahia e do Piauí. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as chuvas plantadeiras devem chegar apenas a partir do dia 20 de novembro. O atraso de chuvas já é de duas semanas no oeste da Bahia.

 

O total de capacidade útil disponível para armazenamento de grãos no Brasil, no primeiro semestre de 2019, foi de 175,5 milhões de toneladas, aumento de 3,5% ante o semestre anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Mato Grosso, maior produtor brasileiro de grãos, manteve a liderança em capacidade de armazenagem, com 43,9 milhões de toneladas.

Dado do Imaflora se refere aos biomas Cerrado e Amazônia. Não era possível verificar o cumprimento da lei ambiental em 12% da área plantada com soja em fazendas localizadas no Cerrado e na Amazônia em 2017. Essa parcela, que se estende por 2,6 milhões de hectares, inclui propriedades que não haviam feito o Cadastro Ambiental Rural (CAR) até aquele ano, segundo levantamento do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) a partir dos bancos de dados do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e da Agrosatélite sobre o plantio de soja.

 

 

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Fonte: Atomic Agro