Mercado na semana: Exportações brasileiras de milho estão 63,3% abaixo do volume negociado no mesmo período do ano passado, entretanto, os preços do cereal seguem valorizado no mercado brasileiro, devido a alta do dólar e o avanço lento da colheita.

 

Produtores rurais de Mato Grosso sofrem há décadas com o descaso provocado pela falta de manutenção em estradas. Em 2019, a agropecuária mato-grossense gerou R$ 79,8 bilhões e a atividade representa metade do produto interno bruto do estado.

 

Agricultura de precisão, drones, controle fitossanitário por meio de soluções tecnológicas, Big Data, Inteligência artificial, Machine Learning, blockchain, QR Code. Isso, e muito mais, é o futuro próximo do agronegócio no Brasil. Mesmo em meio a turbulências e com o cenário de pandemia, o setor vem apresentando resultados positivos e, segundo especialistas, deve ser o motor de recuperação da economia brasileira. Nisso, destacam-se as AgTechs, que protagonizam um papel fundamental neste processo, para entregar inovação e celeridade à toda a cadeia.

 

Com o avanço da colheita, apesar de atrasos em alguns estados, a queda do dólar e baixas em Chicago, a pressão sobre o milho brasileiro se fortaleceu no início desta semana, de acordo com a Agrifatto Consultoria. Em São Paulo, as cotações voltaram a se situar próximas dos R$ 49 por saca.

 

O mercado brasileiro de soja teve uma segunda-feira de escassos negócios, apesar da alta nos referenciais, de acordo com a consultoria Safras. As cotações estão distorcidas devido à falta de produto. “A quinta alta consecutiva de Chicago garantiu a elevação, mas a queda do dólar limitou a alta”, informa.

 

A qualidade das lavouras de milho nos Estados Unidos ficou estável na semana passada, disse o Departamento de Agricultura do país (USDA), em seu relatório semanal de acompanhamento de safra. Segundo o USDA, 69% da safra tinha condição boa ou excelente até o último domingo, 19, sem variação ante a semana anterior.

 

Os preços do trigo voltaram a subir em muitas regiões acompanhadas pelo Cepea, principalmente no mercado de lotes (negociações entre empresas), mas ainda seguem enfraquecidos em outras. Segundo colaboradores do Cepea, o movimento de alta é sustentado pela baixa oferta doméstica e pela valorização do dólar frente ao Real.

 

A demanda interna aquecida mantém os preços da soja acima de R$ 100 por saca em Mato Grosso, após meses em que o dólar forte estimulou exportações do estado, apontou o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

 

Em cumprimento ao artigo 195 da Constituição Federal, a primeira parte do projeto de reforma tributária proposta pelo Ministério da Economia concedeu tratamento diferenciado ao regime agrícola. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia afirmado, em diversas ocasiões, que pretende acabar com benefícios fiscais, mas por questões técnicas e constitucionais, o projeto de lei entregue ao Congresso Nacional nesta terça-feira, 21, apresentou exceções.

 

A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul) divulgou seu Boletim Semanal da Casa Rural apontando que 5,1% da segunda safra de milho já foi colhida no estado, no mesmo período do ano passado, a colheita estava em 43,6%, e a média dos últimos 5 anos é de 27,8%.

 

O Boletim de Monitoramento Agrícola, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mostra a situação do desenvolvimento das culturas nas principais regiões produtoras. A redução de umidade do solo, durante o períodos críticos do desenvolvimento das lavouras, impactará no resultado final da produtividade. No Mato Grosso o estresse hídrico também prejudica o enchimento de grãos. Em Goiás o percentual de lavouras de milho segunda safra e algodão em maturação e colheita é semelhante à safra anterior.

 

A Rússia exportou pelo menos 70 mil toneladas de trigo da safra 2020/2021 para o Brasil em julho. O volume é expressivo na comparação com os embarques com destino ao Brasil durante toda a safra 2019/20, de 90 mil toneladas, destaca o analista de mercado de trigo da região do Mar Negro e diretor da SovEcon, Andrey Sizov. “As exportações dos EUA para o Brasil podem sofrer”, avalia Sizov.

 

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Fonte: Atomic Agro