No começo da semana, no Rio Grande do Sul, vimos que as primeiras lavouras começam a ser colhidas. As fases são as seguintes: 4% na fase de desenvolvimento vegetativo, 19% em floração, 59% na fase de enchimento de grãos, 16% maduro, e 2% das lavouras foram colhidas. Porém, “o período sem chuvas variou de 15 a 18 dias em determinadas localidades no início de fevereiro, ocasionando inclusive perda de folhas baixeiras e queda de flores e vagens, provocando maiores perdas nessas lavouras. Mas em localidades com chuvas regulares durante o início de fevereiro, as lavouras de soja apresentam bom potencial de produtividade, mesmo com redução da produtividade esperada.”

 

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) fez um leilão de venda de milho para pequenos criadores de aves, suínos, bovinos, ovinos, caprinos e peixes, além de cooperativas e indústrias de ração. O órgão ofertou 50 mil toneladas do grão. Os preços de abertura para os 10 lotes variaram de R$ 0,55 a R$ 0,56 o quilo, ou R$ 33 a R$ 33,60 por saca de 60 quilos. Esta operação representa a reoferta do milho que seria colocado à venda no leilão que deveria ter ocorrido no último dia 5 deste mês e que foi cancelado por motivos técnicos. As condições em que o produto se encontra, a quantidade a ser ofertada e as exigências para a participação na disputa permanecem as mesmas.

 

O pessimismo no mercado continua com a rápida disseminação do novo coronavírus pelo mundo. Nesta semana, pela primeira vez, o números de novos casos da doença foi o maior fora da China. No mercado de alimentos, as expectativa é saber agora, até quando o vírus continuará oferecendo oportunidades, principalmente para o mercado brasileiro. Para o economista da MB Associados, José Roberto Mendonça de Barros, no curto prazo, o setor irá sentir mais os impactos. “Estamos vendo as cotações oscilando um pouco, muito por conta da piora das condições de logísticas e entregas das mercadorias.

 

Os mapas gerados pela Xarvio, marca da Basf focada em agricultura digital, levaram produtores a economizarem 61% do herbicida aplicado no combate a plantas daninhas. Na safra 2019/2020, a tecnologia foi usada em 200 mil hectares de soja, divididos entre Bahia, Goiás e Mato Grosso. De acordo com o gerente de Agricultura Digital da empresa, Fabrisio Resende, a cada ano o número de espécies resistentes aumenta, dificultando o manejo e requerendo um investimento maior por parte dos agricultores. Assim, o objetivo da companhia é auxiliar o produtor na tomada de decisão, para que ele aplique o insumo apenas nos locais necessários.

 

A colheita da soja no Paraná atinge agora 54% da área de 5,46 milhões de hectares, segundo levantamento do departamento de Economia Rural (Deral). O montante representa quase o dobro do recolhido na semana anterior, quando se estava em 22%. Na mesma época do ano passado a colheita atingia um total de 60% das lavouras semeadas. Normalmente nesta época o estado já colhe mais de 50% mesmo.

 

As exportações brasileiras do complexo soja somaram 5,946 milhões de toneladas em fevereiro, 4,2% menos que os 6,207 milhões de toneladas de fevereiro de 2019. A receita com essas vendas recuou 5,4%, para US$ 2,094 bilhões, ante US$ 2,213 bilhões do segundo mês do ano passado. Na comparação mensal, o aumento foi de 132,5% em volume e 140,9% em receita. Em janeiro, o Brasil havia exportado 2,557 milhões de toneladas e US$ 869 milhões do complexo soja.

 

A consultoria Datagro elevou a estimativa da safra de soja 2019/2020. A empresa estima que o Brasil vai produzir 123,6 milhões de toneladas, contra 122,9 milhões de toneladas no mês anterior. Se confirmada, haverá um aumento de 3% na safra na comparação com o ciclo 2018/2019. “E tem potencial de ultrapassar o recorde anterior da safra 2017/2018 de 122,30 milhões de toneladas da oleaginosa”, diz. Já a expectativa de área seguiu em 37 milhões de hectares em todo o país e a produtividade média passou para 3,34 mil quilos por hectare ante 3,31 mil quilos por hectare no mês anterior.

 

Após nova reunião entre o ministro da Agricultura da Argentina, Luis Basterra, e representantes do setor produtivo, foi comunicado que um acordo foi firmado entre as partes. Como resultado, haverá um novo aumento no imposto (retenciones) sobre a exportação da soja, que passará de 30% para 33%. A medida já era esperada desde o fim da semana passada, quando o governo paralisou temporariamente a autorização de exportação de soja do país. A ideia era evitar que os negociadores corressem ao mercado para tentar adiantar as vendas com o imposto antigo.

 

A Condutividade elétrica é destinada para a análise de solo dentro da Agricultura de Precisão. Esta tecnologia se tornou uma ferramenta que consegue identificar as características físicas e químicas do solo, que influenciam os padrões de rendimento da colheita. Indica a quantidade de nutrientes presentes no solo gerando um mapa, formando zonas de manejo que dá para conhecer o perfil do solo em até 90cm, mais profunda em comparação com a análise convencional que é de até 40cm. Esse equipamento tira em média 2.000 pontos de dados por hectare, é mais assertiva e indica onde deverá ser feita ou não a correção do solo, evitando gastos excessivos com adubos fertilizantes.

 

A Argentina vai aumentar de 30% para 33% o imposto sobre a exportação de soja. A medida já era esperada desde o fim da semana passada, quando o governo paralisou temporariamente a autorização de embarques de soja do país. A ideia era evitar que os negociadores corressem ao mercado para tentar adiantar as vendas com o imposto antigo. De acordo com o jornal Clarín, o ministro da Agricultura da Argentina, Luis Basterra, ofereceu um esquema de compensação para os 42 mil produtores para diminuir o descontentamento do campo. Muitos produtores têm a intenção de realizar uma greve agrícola na próxima semana, segundo as associações do setor. O analista de mercado Vlamir Brandalizze acredita que com isso, o Brasil pode conseguir exportar mais. Isso porque já existe no país vizinho um movimento de não vender o produto no primeiro semestre. “A Bolsa de Chicago já sente isso como um fator de redução na oferta”, explica.

 

Produtores rurais e a agroindústria de municípios mato-grossenses próximos à BR-174 estão vivendo uma situação desesperadora: em alguns trechos, o trânsito está parado a quase 30 dias. De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Juruena (MT), Marcos Antônio Rodrigues, os caminhões não conseguem passar por causa dos atoleiros e pela falta de condições das estradas.

 

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Fonte: Atomic Agro