Finalizado o carnaval, enquanto o Rio Grande do Sul sofre com a falta de chuvas e os produtores do estado vêm sua soja se desidratando à espera de água, as precipitações que seguem concentradas na região do Matopiba ainda trazem preocupação aos sojicultores locais. Em algumas regiões, os trabalhos de campo estão bem comprometidos diante das chuvas excessivas, que alagaram alguns campos.

 

O Departamento de Economia Rural (Deral), ligado à secretaria de agricultura do Paraná, estima que a safra do estado poderá chegar a 20,3 milhões de toneladas, 3,3% acima do estimado em janeiro, por exemplo. Esse acréscimo deve vir principalmente da previsão de crescimento da produção, acima dos 10%, em três núcleos regionais do estado. A colheita da soja começou no Paraná e está mais rápida que no ano passado. Segundo o Deral, até 20 de fevereiro, 22% da área de 5,4 milhões de hectares foi retirado do campo, acima dos 9% da mesma época do ano passado. O avanço também foi bastante rápido quando comparado aos 1% colhidos de 21 de janeiro.

 

Diante das divergências entre agricultores e tradings sobre os pedidos de recuperação judicial de produtores rurais pessoas físicas, o governo federal decidiu organizar as diferentes propostas e tentar criar regras específicas para a categoria.

 

O governo da Argentina deve mesmo confirmar no próximo domingo (1º de março), durante a abertura das sessões ordinárias do Congresso, o aumento dos impostos sobre a soja em grão. Isso porque nesta quarta-feira, 26, o Ministério dos Mercados Agrícolas do país informou que as operações do Registro de Declarações Juramentadas de Vendas no Exterior de produtos agrícolas foram suspensas, dando a entender que não quer negócios antecipados com grão antes da mudança dos impostos.

 

Produtores de Mato Grosso relatam que infestação está maior nesta safra. Insetos são facilmente vistos até nas colheitadeiras, durante a retirada da soja. Em Mato Grosso, a infestação de uma praga já bastante conhecida está tirando o sono dos produtores rurais: o percevejo barriga verde. O invasor usa a cultura da soja como ponte para invadir as lavouras de milho recém cultivadas e podem comprometer em até 50% a produtividade, afirmam especialistas.

 

O dólar comercial operava nesta quinta-feira, 27, em alta frente ao real desde a abertura dos negócios, após a moeda norte-americana romper o patamar inédito de R$ 4,50, ainda refletindo o viés de proteção e continuava aversão ao risco em meio ao avanço do coronavírus por países fora da Ásia. A moeda norte-americana operava em alta de 0,69% no mercado à vista, cotada a R$ 4,483 para venda.

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Fonte: Atomic Agro