No #ResumoDaSemana, a Atomic Agro te deixa por dentro dos acontecimentos mais importantes dessa semana.

 

No começo da semana a Somar Meteorologia afirmou que deve ser registrada em áreas produtoras, que estão em colheita, como Mato Grosso e Goiás, 100 milímetros de chuva. No início de fevereiro, há previsão é de volumes de 150 milímetros.

 

Safras da América do Sul devem ser recordes, e demanda chinesa não decola. Mesmo assim, os preços no Brasil ainda proporcionam lucro líquido ao redor de 28% para o agricultor. Ainda de acordo com os analistas da T&F, “todo este imbróglio americano/chinês não tirou a lucratividade do sojicultor brasileiro, comparando com os custos fornecidos pelo Deral-PR. O que garante esta lucratividade, ao contrário do que afirmam alguns colegas analistas, é justamente o dólar”.

 

Atualmente, 86 cidades do Rio Grande do Sul estão em situação de emergência por causa da estiagem. Em algumas culturas, perdas de aproximadamente 30% já estão confirmadas, o que deixa produtores preocupados com o endividamento.  Para amenizar esta situação, o governo federal estuda formas de apoiar agricultores e pecuaristas afetados pela estiagem.Segundo o Ministério da Agricultura, apenas 41% da área plantada de milho no Rio Grande do Sul e metade da área da soja estão asseguradas pelo Proagro. No entanto, o presidente da Aprosoja do Rio Grande do Sul, Luís Fernando Marasca, acredita que os seguros não sejam suficientes, mesmo somando os contratos particulares.

 

O Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) divulgou relatório apontando que semeadura do milho no estado começou a ganhar ritmo e avançou 7,92%. na semana, alcançando 9,82% da área total. O acréscimo se deu em razão dos bons avanços na colheita da soja no Mato Grosso.

 

A previsão de chuvas abundantes nas regiões produtoras de soja do Centro-Oeste nas próximas semanas acendeu o alerta para os riscos à safrinha de milho, que é cultivada assim que a oleaginosa é retirada do campo. Se as chuvas retardarem ainda mais a colheita de soja, a produção de milho de inverno pode ficar mais exposta aos riscos climáticos. Para as agroindústrias de aves e suínos, um eventual problema na safrinha tornaria ainda mais difícil a estratégia de suprimento de milho, principal insumo da ração. 

 

O governo da China confirmou a morte de 106 pessoas por conta do coronavírus. Além de 4.630 casos registrados no país asiático, outros 52 estão sendo investigados em outros países. Para o agronegócio brasileiro, a grande preocupação é que a doença desacelere a economia chinesa e leve o país a revisar seus contratos de importação. O analista Luiz Fernando Gutierrez, da Safras & Mercado, afirma que não estão previstos grandes impactos para o mercado de soja. Segundo ele, é uma “commodity inelástica”, ou seja, a China não deve parar de comprar e se diminuir não será significativamente.

 

Até o dia 28 de janeiro, o país registrou 69 casos de ferrugem asiática, contra 242 do ano passado e 1.673 do recorde no mesmo período da safra 2009/2010. Por si só, a notícia já seria razão para comemorar, mas existem explicações para tal acontecimento e a flexibilização do monitoramento e controle poderia trazer grandes estragos. 

 

O ano de 2019 foi positivo para os produtores de soja do país e 2020 também deve contar com um cenário favorável, informou nesta terça-feira, 28, a consultoria Datagro. De acordo com a empresa, a soja no mercado físico teve rentabilidade média de 8,42%, já descontada a inflação de 4,38% (índice IPC da Fipe). “Entendendo rentabilidade como a variação mensal acumulada, como se fosse um ativo financeiro, descontado o valor da inflação, o resultado ficou praticamente estável em relação ao ano de 2018, com 8,36%”, diz a consultoria.

 

A segunda safra de milho do Paraná na temporada 2019/20 deverá atingir 12,3 milhões de toneladas, queda de 7% na comparação com a temporada anterior, estimou nesta quinta-feira o Departamento de Economia Rural (Deral), do governo paranaense. A estimativa de queda na produção do Paraná, um dos maiores produtores do cereal no Brasil na segunda safra, foi feita em meio a um atraso no plantio, o que potencialmente aumenta os riscos. Na previsão de dezembro, o Deral havia projetado uma segunda safra de milho de 12,1 milhões de toneladas.

 

As variações do clima comprometeram a safra de soja 2019/2020, em Jataí, Goiás. Os produtores já perderam em média mais de 10 sacas por hectare por conta da estiagem prolongada e queda de granizo durante o desenvolvimento das lavouras. Neste momento, a preocupação é com as chuvas, que podem atrapalhar a colheita do grão.

 

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Fonte: Atomic Agro