Após três dias de forte alta, as cotações do café arábica negociado em Nova York recuaram em virtude da realização dos lucros e ajustes técnicos causados pelos grandes investidores. Durante o pregão, os preços chegaram até mesmo a superar US$ 2 por libra-peso, mas perderam força. O vencimento para setembro recuou 2,40% e passou de US$ 1,9365 para US$ 1,89 por libra-peso.

 

A Emater de Minas Gerais estima que a geada que afetou cerca de 156,3 mil hectares plantados com café no estado. O levantamento, que abrange municípios do Sul de Minas (77,8%) e do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (21%), mostra que 9,5 mil produtores tiveram áreas atingidas. “E aproximadamente a metade desses cafeicultores precisará recorrer a crédito ou seguro rural para fazer frente aos danos constatados”, disse a Emater em nota.

 

Confirmando as previsões anteriores, essa semana foi gelada em todo o Sul do Brasil. Segundo dados coletados nas estações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), várias cidades registraram temperaturas abaixo de 0ºC, com destaque para a região de General Carneiro/PR, onde os termômetros chegaram a -7.8ºC. Para as próximas horas, a tendência é que o sistema ganhe ainda mais intensidade e avance para os demais estados do centro-sul do Brasil.

 

Os preços da soja continuam sua rota de queda no mercado internacional, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. Na origem, os prêmios brasileiros permaneceram estáveis no dia, enquanto os futuros da CBOT e a taxa de câmbio do país não variaram muito.

 

O indicador do milho do Cepea voltou a ficar acima de R$ 100 por saca pela primeira vez desde o dia 31 de maio. A cotação variou 0,64% em relação ao dia anterior e passou de R$ 99,99 para R$ 100,63 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 27,95%. Em 12 meses, os preços alcançaram 102,35% de alta.

 

A JBS, maior processadora de carne do mundo, informou que já comprou o equivalente a 30 navios com milho da Argentina, em razão da quebra na safrinha brasileira, que elevou os custos com o cereal. Em nota, a companhia disse que a importação representa 25% do total de milho utilizado para alimentação de aves e suínos na produção da marca Seara no País, “com volumes superiores a um milhão de toneladas”. De acordo com a empresa, a “excelente safra argentina” é uma oportunidade de garantir o cereal a preços mais competitivos. Em relação à cotação do mercado doméstico, a saca de 60 quilos do milho argentino tem saído entre R$ 15 e R$ 20 mais barata para as Regiões Sul e Sudeste.

 

A segunda safra de milho do Paraná em 2020/21 deverá atingir 6,1 milhões de toneladas, estimou nesta quinta-feira o Departamento de Economia Rural (Deral), indicando uma quebra significativa diante dos efeitos das geadas registradas até meados de julho, no que representa a maior perda da história do cereal no Estado.

 

Uma operação conjunta da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam) foi realizada entre os dias 19 e 23 de julho, no porto de Rio Grande e no município de Pelotas, visando fiscalizar o uso de agrotóxicos em expurgo e tratamento de cargas para exportação por empresas prestadoras de serviços nesta área.

 

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) divulgou os números referentes ao setor em junho. O mês foi de estabilidade nas receitas líquidas de vendas em relação a maio. Na comparação com o mês de junho de 2020, o resultado foi de elevado crescimento, da ordem de 45,4%.

 

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Fonte: Atomic Agro