Na última terça-feira também foi divulgado o relatório de oferta e demanda mundial de grãos. O mesmo era bastante aguardado, já que é o primeiro do ano após as condições das plantações de milho terem sofrido com as chuvas e alagamentos no Meio-Oeste do país terem atrasaram o plantio.

De acordo com o órgão, a produção norte-americana de milho deverá alcançar um total de 347,49 milhões de toneladas, queda de 34,29 milhões de toneladas, o que representa o menor volume desde a safra 2015/16, em função do clima adverso.

O órgão estimou redução de 7,63 milhões de toneladas na demanda pelo cereal, a qual contabilizaria um consumo total de 307,35 milhões de toneladas.

As exportações norte-americanas de milho foram estimadas em 54,61 milhões de toneladas na safra 2019/10, redução de 3,18 milhões de toneladas sobre o relatório de maio.

Com este cenário, o USDA projeta um estoque de passagem de 42,56 milhões de toneladas, redução de 20,57 milhões de toneladas.

Para a Argentina, o USDA projeta uma produção de 50,0 milhões de toneladas, sendo que o país exportaria 33,5 milhões de toneladas na campanha agrícola 2019/20.

Já a produção da safra brasileira é projetada pelo órgão norte-americano em 101,0 milhões de toneladas de milho no próximo ano agrícola, enquanto as exportações devem somar 34,0 milhões de toneladas.

De acordo com projeções do órgão norte-americano, a produção mundial de milho deverá registrar um recuo de 34,59 milhões de toneladas, contabilizando um total de 1,1 bilhão de toneladas nesta nova safra.

Ao mesmo tempo, projeta-se um decréscimo de 10,96 milhões de toneladas no consumo mundial.

Já o trading global deverá ser de 169,84 milhões de toneladas no ano agrícola 2019/20, redução de 1,77 milhão de toneladas.

Com este cenário, o órgão estima uma redução de 24,19 milhões de toneladas nos estoques finais mundiais.