O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) manteve seu conservadorismo e trouxe seu novo boletim mensal de oferta e demanda sem grandes mudanças substanciais e números da safra nova de soja sem quaisquer alterações. Já no milho, os números da nova safra norte-americana foram quase todos corrigidos para cima.

 

SOJA 2021/22

EUA – A safra de soja 2021/22 dos EUA segue estimada em  119,88 milhões de toneladas, a produtividade em 56,93 sacas por hectare e os estoques finais em 4,22 milhões. As exportações ainda seguiram projetadas em 56,47 milhões e o esmagamento americano em 60,55 milhões.

 

MUNDO – A produção mundial da nova temporada foi ligeiramente revisada para baixo, passando de 385,52 para 385,22 milhões de toneladas, mas os estoques subiram e passaram a 94,49 milhões, contra as 92,55 milhões estimadas em junho. A safra brasileira ainda é esperada em 144 milhões e a da Argentina em 52 milhões de toneladas.

 

Em contrapartida, o USDA reduziu sua estimativa para os estoques finais de soja da China de 34 para 31 milhões de toneladas no ano comercial 2021/22, e reduziu sua projeção para as exportações de 103 para 102 milhões de toneladas.

 

SOJA 2020/21

EUA – Na safra 2020/21, manutenção dos estoques finais americanos em 3,67 milhões de toneladas e revisão das exportações para baixo, passando de 62,05 milhões para 61,78 milhões de toneladas. O esmagamento também foi reduzido e agora estimado em 59,06 milhões de toneladas.

 

MUNDO – A produção brasileira ainda ficou nos 137 milhões de toneladas, porém, as exportações caíram para 83 milhões de toneladas, contra o número anterior de 86 milhões de toneladas. Já a safra da Argentina caiu de 47 para 46,5 milhões de toneladas nas estimativas do USDA, e as exportações de 6,35 para 3,7 milhões de toneladas.

 

No quadro chinês, baixa esperada para os estoques – de 31,8 para 29,8 milhões – e nas exportações – revisadas de 100 para 98 milhões de toneladas.

 

A produção mundial subiu na projeção do departamento, passando de 362,95 para 363,57 milhões de toneladas, e os estoques finais mundiais passaram a ser estimados em 91,49 milhões de toneladas, contra 86,55 milhões do boletim de junho.

 

MILHO 2021/22

EUA – Para o milho, por outro lado, o USDA revisou seus números para cima de áreas plantada e colhida, produção, uso do cereal para etanol e exportações.

 

A produção passou de 380,77 milhões de toneladas estimadas em junho para 385,21 milhões, enquanto os estoques finais passaram de 34,47 para 36,37 milhões de toneladas. A produtividade foi mantida em 187,77 sacas por hectare, porém, o reporte já trouxe os dados atualizados de área plantada – 37,52 milhões – e colhida – 34,2 milhões de hectares.

 

Assim, os estoques finais passaram a ser estimados de 34,47 para 36,37 milhões de toneladas, enquanto as exportações foram também corrigidas para cima ficando em 63,5 milhões de toneladas, contra 62,23 milhões do boletim de junho.

 

MUNDO – A safra mundial 2021/22 de milho dos EUA também foi revisada para cima, ficando agora estimada em 1.194,8 bilhão de toneladas, contra 1.189,85 bilhão do reporte anterior. Assim, os estoques finais passaram de 289,41 para 291,18 milhões de toneladas.

 

A produção brasileira segue estimada para a nova temporada em 118 milhões e a argentina, em 51 milhões de toneladas.

 

MILHO 2020/21

EUA – Nenhuma grande mudança foi registrada no quadro 2020/21 de milho dos EUA, com os estoques finais sendo mantidos em 28,12 milhões de toneladas e as exportações ainda sendo estimadas em 72,39 milhões.

 

MUNDO – No cenário mundial, destaque para a correção severa na estimativa do USDA para a produção total de milho do Brasil, que passou de 102 para 93 milhões de toneladas, bem como para as exportações, de 35 para 28 milhões de toneladas.

 

Em contrapartida, o USDA aumentou a produção da Argentina de 47 para 48,5 milhões de toneladas, com as exportações sendo estimadas em 35,5 milhões de toneladas, contra os 34 milhões do boletim anterior.

 

Assim, a produção global do cereal passou a ser estimada em 1.120,65 bilhão de toneladas, contra 1.128,46 bilhão do mês passado. Da mesma forma, os estoques finais mundiais passaram de 285,53 para 279,86 milhões de toneladas.

Fonte: Notícias Agrícolas