No #ResumoDaSemana, a Atomic Agro te deixa por dentro dos acontecimentos mais importantes dessa semana.

 

Entidades do agro acreditam que mesmo com a retomada de vendas dos EUA à China, as exportações nacionais continuarão fortes para o mercado chinês. O crescimento econômico global e o avanço do comércio internacional poderão mais que compensar as perdas que o Brasil terá no setor agrícola após o acordo entre Estados Unidos e China. Na avaliação de economistas, com a economia mundial mais forte, há uma perspectiva positiva em relação às commodities metálicas, como o minério de ferro, que são importantes para o Brasil.

 

Com o crescimento do uso de transgênicos, diminuíram os custos de produção e, com essa economia, foi possível investir mais em adubação e melhoramento das sementes. O crescimento do uso de tecnologia no campo, aliado a pesquisas de melhoria genética, tornou possível o aumento das safras de grãos sem que a área da colheita acompanhasse o mesmo ritmo de crescimento. Um exemplo é a soja, cujo volume de produção mais que dobrou, crescendo 123% entre 2006 e 2017, enquanto sua área de colheita aumentou 72%. Nesse período, passou-se a produzir 3,4 toneladas de soja por hectare, quase 30% a mais que em 2006.

 

Atomic Agro fez um levantamento com os produtores da base e do total entrevistado 14,0% relataram que a lagarta helicoverpa apareceu nas lavouras de soja desta safra. Os estados que já apresentaram o ataque foram Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Do total entrevistado, 59,6% não fizeram nenhum tipo de tratamento, 33,0% fez tratamento preventivo e 7,4% fez tratamento corretivo.

 

Em Mato Grosso, a valorização do milho deixou mais cara a ração animal. Com os custos mais altos, produtores de leite e de suínos estão apreensivos.  Para alimentar o rebanho, o produtor precisa comprar cerca de mil sacos de milho por ano. O cereal é o principal componente da ração fornecida a 40 vacas em lactação, com produção média de 650 litros de leite por dia.

 

Dias depois de tomar posse, o novo governo da Argentina adotou uma medida temida pelo agronegócio do país. Através de um decreto, o governo eliminou a taxa de 4 pesos por dólar exportado que havia estabelecido o ex-presidente Mauricio Macri, em setembro de 2018, e fixou a tarifa de 12% para grãos e oleaginosas. No caso da soja e seus derivados, que já tinham uma alíquota de 18%, com a nova medida a retenção passa a ser de de 30%. As carnes, farinha de trigo e outros alimentos foram taxadas com 9%.

 

O estudo sobre o Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal (PNCRC/Vegetal) realizado entre 2015 e 2018 mostrou que 92% das amostras analisadas estão dentro do nível de conformidade, ou seja, os vegetais são seguros para consumo. O índice monitora tanto resíduos de defensivos agrícolas como de contaminantes químicos e biológicos em produtos de origem vegetal. Foram analisadas amostras de produtos nacionais e importados.

 

A safra 2019/2020 de soja no Brasil está sendo marcada por atrasos no plantio, em comparação com a última safra. Essa situação pode afetar diretamente o potencial produtivo, segundo especialistas do Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb). Problemas como chuvas irregulares, pior adaptação varietal e mais suscetibilidade a pragas e doenças podem ser enfrentados pelos produtores por conta da situação.

 

Autoridades dos governos de Brasil e China estão finalizando um protocolo que estabelece padrões fitossanitários para que processadoras domésticas exportem farelo de soja ao país asiático.  A mudança ocorre à medida que processadoras locais veem a necessidade de aumentar o esmagamento para produzir mais biodiesel, aumentando a mistura local do biocombustível. Dessa forma, a produção adicional de farelo de soja, um subproduto, precisaria de novos compradores.

 

O verão no Hemisfério Sul começa no próximo domingo (22) à 1h19 e termina no dia 20 de março de 2020 às 3h50 (Horário de Brasília). De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), não deverá haver influência do fenômeno El Niño ou La Niña no período, o que indica que as chuvas ficarão dentro da normalidade no período. Sem os fenômenos, as chuvas devem ficar dentro da normalidade na estação. Devido às suas características climáticas, o verão é especialmente importante para atividades econômicas como a agropecuária. 

 

O Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), estima, em seu relatório semanal que as lavouras de soja do estado melhoraram de condição. Segundo a entidade, 87% das lavouras estão em boas condições, 11% em condições médias e 2% em situação ruim. Na semana passada 3% estavam em condições ruins. Agora, as lavouras estão nas seguintes fases: germinação (46%), crescimento vegetativo (38%) e floração (16%).

 

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Fonte: Atomic Agro