A semana começou com preços altos para a soja na Bolsa de Chicago. Na segunda-feira (19), os futuros da oleaginosa subiam entre 7 e 9,25 pontos, depois de um final de semana de tempo seco e quente no oeste dos Estados Unidos. Assim, o agosto tinha US$ 14,62 e o novembro, referência para a safra americana, tinha US$ 14,01 por bushel.

 

O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR) para soja, superou R$ 170 por saca pela primeira vez desde 10 de junho. A cotação variou 0,88% em relação ao dia anterior e passou de R$ 168,9 para R$ 170,39 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 10,71%. Em 12 meses, os preços alcançaram 47,52% de valorização.

 

Foram registradas baixas de mais de 5% para o petróleo tanto no WTI, quanto para o brent, fato que ajuda a pressionar todas as commodities na carona. Os grãos, que  subiam em função do clima adverso nos EUA, passaram a acompanhar as perdas generalizadas e perdiam mais de mais de 13 pontos nas principais posições da soja e pouco mais de 3 pontos no milho. Assim, o vencimento novembro da oleaginosa tinha US$ 13,79 – tendo trabalhado acima dos US$ 14,00  e o dezembro no cereal tinha US$ 5,49 por bushel. 

 

O mercado futuro de café arábica deu um salto de quase 7% essa semana na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), impulsionado pela passagem de uma massa de ar polar sobre as regiões produtoras no Brasil. Os cafeicultores, que nem terminaram de calcular as perdas provocadas pela geada do fim de junho, voltaram ao campo ontem para avaliar os estragos dessa segunda onda extrema de frio.

 

De acordo com os dois analistas, essa quebra de safra de milho somada aos montantes já negociados para exportação tornam a importação uma necessidade em 2022. “Temos 5 milhões de toneladas comprometidas com embarques até o começo de agosto e 15 milhões de toneladas para entregar até janeiro. Precisamos abastecer o mercado brasileiro”, reforçou Molinari.

 

Nos últimos dez anos, o preço do glifosato atingiu um novo máximo devido a um desequilíbrio na estrutura de oferta e demanda e ao aumento do preço das matérias-primas upstream, aponta o portal especializado AgroPages. De acordo com a publicação, enquanto não se vislumbra aumento da capacidade de produção do herbicida mais usado no mundo, um novo aumento de preço está previsto.

 

Os nematóides podem ser bacteriófagos, com a cavidade bucal adaptada para ingerir bactérias; micófagos, que se alimentam de fungos, e existem os onívoros e predadores que se alimentam de vários pequenos organismos do solo. E também há os nematóides fitoparasitos, considerados os mais importantes e que se alimentam das raízes das plantas. Em condições normais de lavoura, na presença de uma cultura suscetível, a densidade populacional do nematoide aumenta, vindo a decair com o final do ciclo da cultura e entressafra. No entanto com o plantio continuado, sequencial, de culturas suscetíveis a densidade populacional dos nematóides mantém-se em crescimento podendo causar danos às plantas. Para mostrar como a rotação é importante, pesquisas foram realizadas com rotação de culturas com milho, cana, brachiaria e algodão. Após 1 ano de rotação, em média, houve redução de cerca 70% do número de cistos viáveis no solo.

 

O desempenho do tomate SCS 375 Kaiçara, desenvolvido pela Epagri, foi a grande atração em um dia de campo realizado em Apiúna (SC). Em uma área demonstrativa instalada na propriedade do agricultor Imor Bohmann, os participantes verificaram que o cultivar da Epagri pode render até 7kg de frutos por planta. “Ele apresentou excelente qualidade vegetativa e produtiva, com frutos médios e alta carga de frutos por pé. Também se destacou pela resistência a viroses, com menor ocorrência de mosca branca”, conta o pesquisador Rafael Morales, da Epagri/Estação Experimental da Itajaí, empresa do Governo do Estado. A produtividade média de uma planta de tomate é de cerca de 5kg de frutos, dependendo do sistema de cultivo.

 

Entidades e associações que representam caminhoneiros avaliam a possibilidade de realizar uma paralisação nacional a partir de domingo (25), Dia do Motorista, que poderia crescer na segunda-feira (26). Há um descontentamento de parte da categoria com promessas não cumpridas pelo governo Jair Bolsonaro e com as altas recentes do preço do óleo diesel. Entre as insatisfações também são citadas o fim da isenção do PIS/Cofins sobre o diesel, os preços elevados dos insumos para o transporte de cargas e a falta de fiscalização do piso mínimo do frete.

 

As temperaturas ainda estão em elevação após a passagem de uma intensa massa de ar frio pelo Brasil que atingiu várias culturas e provocou danos significativos à agricultura, e os modelos meteorológicos já começam a indicar a entrada de uma nova massa de origem polar e que mais uma vez deve avançar para vários estados, deixando o setor produtivo em alerta.

 

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Fonte: Atomic Agro