Mercado na semana: No mercado brasileiro, o foco e a movimentação mais intensa permanecem sobre a nova safra da soja. A demanda pelo grão  2020/21 do Brasil é bastante forte, o que tem puxado os prêmios para o produto nessa campanha, o que também atrai muitos importadores.

 

Foram concedidos registros no Brasil para mais 38 agroquímicos chamados “genéricos”, ou pós-patente, baseados em ingredientes ativos já anteriormente liberados no Brasil. Entre os produtos registrados hoje, 13 são produtos biológicos sendo 11 deles compostos de agentes biológicos baseados em microrganismos como a Beauveria bassiana, o Bacillus amyloliquefaciens ou o Metarhizium anisopliae.

 

Os arrozeiros do Rio Grande do Sul estiveram presentes na visita do presidente da República, Jair Bolsonaro. O documento solicita a atuação dos parlamentares junto ao Poder Executivo no sentido de adoção de medidas aptas à mitigar as dificuldades do produtores de arroz do Rio Grande do Sul com relação ao endividamento, vez que os custos de produção, dificuldades de acesso a crédito oficial e burocracia bancária, sistema de seguro inacessível, entre outros gargalos, estão inviabilizando a atividade orizícola no país, segundo análise da Federarroz.

 

Para a safra 2019/20 de soja, permanece a disputa entre demanda externa e interna. O encerramento de operações de algumas fábricas este ano pode ser ainda mais cedo, em setembro, dada a falta de matéria-prima. E motivado por este quadro, os prêmios para a soja brasileira, que tem se mostrado como o principal destaque do mercado nacional nas últimas semanas. No Mato Grosso, a comercialização da safra que ainda nem foi semeada já está bastante adiantada, com 47,0% do total, contra 23% da safra passada.

 

De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (03/08) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, as exportações brasileiras de soja em grão no acumulado de 2020 atingiram 70,722 milhões de toneladas, 38,2% acima do mesmo intervalo de 2019 (51,171 milhões de toneladas).

 

O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) elevou sua previsão de área plantada com soja para safra 20/21 no Estado de 10,073 milhões para 10,207 milhões de hectares. Se confirmado, o número deve superar em 2,2% a área da safra 2019/20, de 9,985 milhões de hectares.

 

O número de lavouras norte-americanas de soja em boas condições passou de 72% para 73%, de acordo com o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os indicadores de milho se mantiveram estáveis na semana. Segundo a meteorologia, aumentou a extensão de áreas de soja e milho em estiagem, mas a seca é mais severa apenas no estado de Iowa. Assim, isso não tem influenciado as plantações do país, que, de forma geral, estão indo bem.

 

A colheita da segunda safra de milho 2019/20 do Paraná atingia na segunda-feira 37% da área plantada, avanço de 11 pontos percentuais em relação à semana anterior, informou o Departamento de Economia Rural do Estado (Deral) nesta terça-feira. Os trabalhos seguem atrasados na comparação com igual período da safra passada, quando 81% da área semeada com o cereal já havia sido colhida. Em 2018, quando o ritmo foi mais próximo do verificado na safra atual, a colheita atingia 49% neste período.

 

O balanço de financiamento agropecuário da safra 2020/2021, divulgado pela pela Secretaria de Política Agrícola  do Ministério da Agricultura (Mapa), indicou que foram contratados R$ 24,15 bilhões no primeiro mês do novo Plano Safra. O recurso representa 50% a mais sobre o volume contratado no mesmo período do ano passado. A avaliação do Mapa é de que houve crescimento em todas as modalidades de financiamento. O destaque mais significativo foi o aumento de 110% nos financiamentos de investimento, sendo contratados R$ 5,2 bilhões.

 

O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea)  divulgou  relatório  apontando  que  os  estoques  finais  de  milho  no  estado devem ser de apenas 0,02 milhão de toneladas ou apenas 20 mil toneladas. “Para chegar a este número, os pesquisadores consideraram uma produção de 33,48 milhões de toneladas aliada à uma demanda de 10,14 milhões de toneladas para o mercado interno, 21,10 milhões para exportação e 2,24 milhões de consumo interestadual”, diz a T&F.

 

Os preços da arroba do boi mercado se recuperaram após os meses incertos e maio de junho. “Julho conseguiu avançar muito bem e está no patamar dos R$ 230,00/@ e temos espaço para atingir a máxima nominal do Cepea de R$ 231,00/@”, afirma. Caso a demanda interna se mantenha em crescimento e aceite os valores mais elevados da carne, os preços da arroba podem ultrapassar o patamar dos R$ 235,00/@ e quem sabe até buscar os R$ 240,00/@ nos próximos 30 a 45 dias .

 

A quinta-feira fechou os preços do milho mais uma vez valorizados no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram percebidas desvalorizações em nenhuma das praças. De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, somente o Mato Grosso está na reta final ou concluindo os trabalhos da colheita do milho. “Os demais estados ainda trabalham avançar com a colheita. Os preços no físico não sentiram o aumento da disponibilidade do cereal nos últimos dias”.

 

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Fonte: Atomic Agro