Em documento enviado ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e mais nove entidades do setor sucroenergético pediram medidas de garantia de remuneração aos produtores de cana-de-açúcar, especialmente os fornecedores independentes da matéria-prima. O setor solicita ações para assegurar que as usinas sejam capazes de cumprir os compromissos com eles assumidos, pagando em dia os contratos de fornecimento.

 

As taxas de juros do Plano Safra 2020/2021 devem ser menores em relação a anos anteriores, mas não chegarão a 3%, confirmou o Ministério da Economia , em entrevista ao Valor Econômico. O comentarista Miguel Daoud reforça que os encargos precisam cair. “A Selic [taxa básica de juros] sofreu uma queda muito grande. Não tem sentindo o produtor pagar o que está pagando”, disse. Mas a baixa nos juros oficiais não é a única coisa que o agronegócio precisa, segundo Miguel Daoud. Ele destaca que o governo precisa desenvolver um plano de enfrentamento aos impactos do coronavírus no setor.

 

Os preços do milho no mercado interno continuam com tendência baixista devido às incertezas com relação à demanda, aponta a Scot Consultoria. Além disso, pesa também as boas expectativas para a segunda safra, com a colheita ganhando força em junho.

 

O dólar comercial oscilou na abertura dos negócios desta quarta-feira, 22, mas opera em alta frente ao real. Nesta manhã, a moeda norte-americana atingiu o maior valor da história durante um pregão, alcançando R$ 5,35.

 

Os contratos futuros do petróleo seguem instáveis nesta quarta-feira, 22, e essa volatilidade deve persistir até maio, quando, segundo o ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak, a produção da organização dos países exportadores de petróleo e aliados deve ter corte de 15 a 20 milhões de barris por dia. Vale lembrar que no início do mês, o grupo anunciou um corte recorde de 9,7 milhões de barris de petróleo por dia em maio e junho com o objetivo de sustentar as cotações em meio à pandemia do novo coronavírus.

 

O Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) divulgou relatório apontando que o aumento no consumo de milho dentro do estado deve crescer 4,37% com relação a safra 2018/19, alcançando 9,05 milhões de toneladas. Até o final de 2019 esperava-se um considerável aumento, acima de 18%, no consumo de milho destinado às empresas de etanol e à pecuária. De acordo com a publicação, as estimativas atualizadas do instituto têm como base as reduções de preço do etanol, que comprime as margens das indústrias de etanol de milho e as dúvidas dos pecuaristas quanto ao confinamento no estado, devido também às margens apertadas.

 

O preço da soja atingiu um novo recorde no Brasil, ao ultrapassar a casa dos R$ 104 por saca no porto de Rio Grande (RS) na última quarta-feira. Os valores jamais vistos, fizeram com que pelo menos 300 mil toneladas fossem negociadas no dia. Mas qual a tendência daqui para a frente, os preços podem subir mais? E na realidade o dólar é a principal razão que está elevando o preço da saca de soja no Brasil.

 

O mercado mundial de trigo está enfrentando sérios problemas no Mar Negro, que é o principal exportador global do cereal, de acordo com informações divulgadas pela T&F Consultoria Agroeconômica. Na Romênia, na semana passada, as temperaturas do ar estavam em +7,+18°C, ou acima dos normais de longo prazo. Isso porque, nenhuma precipitação pesada foi vista no país na semana passada (no máximo 5-10 mm) e apenas algumas localidades do sul e norte receberam cerca de 25 mm.

 

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Fonte: Atomic Agro