A terça-feira (09) começa com leves elevações para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,04% e 0,95% por volta das 09h10 (horário de Brasília).

 

O vencimento março/21 era cotado à R$ 86,72 com alta de 0,24%, o maio/21 valia R$ 84,60 com elevação de 0,11%, o julho/21 era negociado por R$ 78,10 com ganho de 0,04% e o setembro/21 tinha valor de R$ 75,52 com valorização de 0,95%.

 

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado do milho segue sendo firme e dificilmente veremos milho abaixo de R$ 60,00 ao produtor, mas o milho acima de R$ 80,00 e R$ 90,00 inviabiliza a outra ponta da cadeia.

 

“Alguns dizem que o milho vai à R$ 100,00, até pode ir, mas ai quebra todo o setor de frango, suínos, ovo e leite. Esse milho na faixa dos R$ 85,00 já começa a estrangular e isso já está refletindo em uma queda nas exportações de frangos e suínos”, comenta Brandalizze.

 

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) abriu a terça-feira com os primeiros contratos dos preços internacionais do milho futuro subindo. As principais cotações registravam movimentações entre 0,25 pontos negativos e 4,00 pontos positivos por volta das 08h59 (horário de Brasília).

 

O vencimento março/21 era cotado à US$ 5,67 com valorização de 4,00 pontos, o maio/21 valia US$ 5,65 com ganho de 3,50 pontos, o julho/21 era negociado por US$ 5,51 com elevação de 3,75 pontos e o setembro/21 tinha valor de US$ 4,85 com queda de 0,25 pontos.

 

Segundo informações do site internacional Successful Farming, o milho esteve mais alto no comércio da madrugada antes do relatório de hoje da estimativa de oferta e demanda agrícola mundial (WASDE).

 

A expectativa do mercado é que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) deve estimar os estoques finais de milho em cerca de 1,39 bilhão de bushels contra 1,55 bilhão no mês passado.

 

“A demanda de importação chinesa permaneceu forte desde o último relatório de oferta e demanda do USDA. As compras recordes de milho dos EUA devem diminuir ainda mais os estoques finais e revisar as importações em alta”, disse o estrategista de mercado da Zaner, Aleksandar Curic.

 

Fonte: Notícias Agrícolas