Soja abre a semana em alta na Bolsa de Chicago (CBOT) dando continuidade aos preços da última sexta-feira, mantendo seu foco sobre a demanda do grão e novas notícias que podem chegar nesta semana do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), bem como no desenvolvimento da nova safra norte-americana.

 

No mercado brasileiro, o foco e a movimentação mais intensa permanecem sobre a nova safra. A demanda pela soja 2020/21 do Brasil é bastante forte, o que tem puxado bastante os prêmios para o produto nessa campanha, o que também atrai muitos importadores.

 

Para a safra 2019/20, permanece a disputa entre demanda externa e interna. O encerramento de operações de algumas fábricas este ano pode ser ainda mais cedo, em setembro, dada a falta de matéria-prima. E motivado por este quadro, os prêmios para a soja brasileira, que tem se mostrado como o principal destaque do mercado nacional nas últimas semanas. No Mato Grosso, a comercialização da safra que ainda nem foi semeada já está bastante adiantada, com 47,0% do total, contra 23% da safra passada.

 

No caso do milho, a colheita da segunda safra de milho inverno 2019/20 do Brasil atingiu nesta sexta-feira 65% da área plantada, mantendo-se abaixo da média histórica de cinco anos, um dos motivos foram as chuvas intensas que foram registradas no Sul do país na semana passada, o que atrapalhou a entrada do maquinário. O avanço da lento da colheita tem mantido os preços do cereal em patamares elevados, ajudado pelo comportamento do produtor de segurar o milho, inibindo a oferta de curto prazo e mantendo os preços firmes.

 

Então para esta semana, vamos ficar de olho no clima tanto dos Estados Unidos quanto do Brasil, pois serão os balizadores dos preços no mercado interno.

Fonte: Atomic Agro