O Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro) calculado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) ficou praticamente estável, em elevado patamar, no segundo trimestre deste ano.

 

Segundo levantamento divulgado ontem (08), o indicador encerrou o período em 111,3 pontos, 0,6 ponto menos que entre janeiro e março. Segundo Fiesp e OCB, o resultado mostra que “os ânimos do agronegócio brasileiro continuam em alta”. Foi o terceiro melhor resultado da série histórica iniciada em 2013. A escala do IC Agro vai de zero a 200, e 100 é o ponto neutro. O resultado é dimensionado a partir de 1,5 mil entrevistas (645 válidas) com agricultores e pecuaristas de todo o país. Cerca de 50 indústrias também são ouvidas.

 

“É a primeira vez que os resultados permanecem acima de 110 pontos por três trimestres consecutivos. O índice não fecha abaixo de 100 pontos há um ano: a última vez em que isso aconteceu foi no segundo trimestre de 2018”, observaram as entidades no levantamento divulgado.

 

Entre os produtores, cresceu no segundo trimestre a confiança dos agricultores e diminuiu a dos pecuaristas. No caso das agroindústrias, as que atuam “antes da porteira”, como as que produzem insumos como sementes, defensivos e fertilizantes, demonstraram maior otimismo.

 

Por: Valor