O dólar continua em queda e chegou a uma mínima de R$ 4,92. a última vez que a moeda esteve neste patamar foi em 10 de junho do ano passado. Nos últimos doze meses, o câmbio tem queda de 4,4% e no acumulado deste mês a baixa é de 5%.

 

Segundo economistas ouvidos pelo Mercado e Companhia, o cenário baixista para a moeda norte-americana deve permanecer. “Há motivos para imaginar o real mais forte, seja pela alta dos juros no Brasil indicada pelo Banco Central e a não expectativa de alta dos juros para os Estados Unidos”, diz o economista André Perfeito.

 

Para o também economista Fabrízio Velloni, o mercado viu com bons olhos o andamento das discussões sobre a reforma da previdência e também a privatização da Eletrobras. “Isso gerou um clima mais propício para aumentar a confiança dos investidores na economia brasileira. Nesse cenário vejo uma tendência de queda mais acentuada do dólar, podendo chegar em julho a R$ 4,80”.

 

Para o comentarista do Canal Rural Miguel Daoud, o dólar é uma variável importantíssima para o produtor na negociação de seus produtos. Ele acredita que o ponto de equilíbrio da moeda será de R$ 5. “Não acredito em patamar mais baixo, considerando o anúncio do Banco Central sobre a alta dos juros. Esse patamar pode se descolar um pouco de R$ 5 devido às questões políticas e eleitorais que teremos pela frente”, analisa.

Fonte: Canal Rural