O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas até o final de setembro.

 

Nestes 21 dias úteis do mês, o Brasil exportou 6.608.121,8 toneladas de milho não moído, crescendo 45,10% do que foi registrado até a terceira semana do mês (2.053.975,93 toneladas a mais) e fechando com elevação de 1,8% do todo o contabilizado nos 21 dias do mês anterior, agosto (6.485.114,6 toneladas).

 

Com isso, a média diária de embarques ficou em 314.672,5 toneladas, patamar 1,89% maior do que a média do mês passado (308.815 toneladas). Em comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias ficou 2,58% maior do que as 306.770,1 do mês de setembro de 2019.

 

Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 1,087 bilhão no período, contra US$ 1,064 bilhão de todo setembro do ano passado. Já na média diária, o atual mês contabilizou acréscimo de 2,13% ficando com US$ 51.792,9 por dia útil contra US$ 50.712,1 em setembro do ano passado.

 

Já o preço por tonelada obtido registrou queda de 0,48% no período, saindo dos US$ 165,3 do ano passado para US$ 164,6 neste mês de setembro.

 

Os números foram maiores do que os esperados pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) na última quarta-feira (30) que eram de 5,978 milhões de toneladas e também maiores do que os dá estimativa anterior da Anec que eram de 6,383 milhões.

 

O gerente de consultoria agro do Itaú BBA, Guilherme Bellotti, destaca que setembro veio consolidar a aceleração das exportações que já estavam acontecendo no Brasil e segue estimando o volume total ao final do ciclo em um volume próximo as 35 milhões de toneladas.

Fonte: Notícias Agrícolas