Segundo informações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 17% das lavouras de milho estavam na fase de espigamento até o dia 14 de julho, contra 59% no mesmo período de 2018.

Ainda de acordo com o órgão, 58% das lavouras se encontravam em condições consideradas boas e excelentes, o que representou alta em relação à semana anterior a esta analisada. Quando comparado ao mesmo período do ano passado, o somatório apresenta uma queda de 14 pontos percentuais.

Os futuros de milho fecharam em queda na última sexta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), refletindo o resultado das exportações semanais do cereal, que ficaram abaixo do esperado pelo mercado.

A expectativa de melhora das condições climáticas no Meio-Oeste dos Estados Unidos também ajudou a puxar para baixo os preços do milho.

Segundo a empresa de meteorologia DTN, a previsão é de uma onda de calor intenso na região, após esse período, no entanto, o tempo fica mais fresco, o que deve favorecer o desenvolvimento das lavouras. Além disso, a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA) prevê temperaturas próximas do normal em agosto, setembro e outubro em áreas centrais do país.

Assim, os preços futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em queda de 5,2% na última sexta-feira e a cotação do cereal ficou em US$¢ 430,75/bushel para o vencimento setembro/19.

Foram vendidas 200,0 mil toneladas de milho na semana de 05 a 11 de julho, o que representou queda de 60,4% sobre a semana precedente. E o maior comprador no período foi o Japão, que adquiriu um total de 144,3 mil toneladas. Em seguida, destacaram-se um país não divulgado e Jamaica, que adquiriram 31,2 mil toneladas e 18,5 mil toneladas respectivamente. Da safra 2019/20 foram negociadas 133,0 mil toneladas.