São esperadas chuvas para algumas regiões produtivas dos Estados Unidos nas próximas semanas,  o que transmitiu tranquilidade para a soja na Bolsa de Chicago, já que agosto é chave para definir a  produtividade, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os óleos vegetais recuando aumentaram a pressão. O dólar estava tentando se recuperar em relação a outras  moedas, condicionando os preços das commodities”, comenta.

 

“Os futuros CBOT da soja despencaram nesta sexta-feira, devolvendo todos os ganhos desta semana e atingindo a maior baixa de duas semanas, com realização de lucros no final do mês e algumas chuvas benéficas ocorrendo no final de hoje. Os contratos do primeiro mês estavam sendo negociados a  US$  13,53/t  no  fechamento  de  Chicago,  queda  de 2,33% no dia. A realização de lucros por parte dos investidores no final do mês pressionou os preços da soja”, completa.

 

Os  futuros  também  foram  arrastados  pelos  fracos mercados de comestíveis, com o óleo de soja caindo 3,19% no dia até o momento da publicação. “No  entanto,  os  mercados  externos  foram  mistos  com  o  dólar  americano  recuperando  no  dia  após  quatro  dias consecutivos de queda, enquanto o petróleo Brent subiu para sua maior alta de três semanas”, indica.

 

“O  Conselho  Internacional  de  Grãos  (IGC)  cortou  sua  estimativa  para  a  produção  mundial  de  soja  no  ano-safra 2021/22 em 1 milhão de toneladas em comparação com o relatório anterior para 382 milhões. Ao mesmo tempo, a estimativa de comércio de soja para 2020/21 também foi cortada em 4 milhões de toneladas em relação ao último relatório para 168 milhões de toneladas, em meio a fornecimentos abaixo do esperado da América do Sul para a China, mas um aumento de 2% no ano”, conclui.

Fonte: Agrolink