O atraso das chuvas para a safra 19/20 do Paraguai, favoreceu o surgimento de plantas daninhas nas lavouras paraguaias. Além de serem difíceis de serem controladas, as invasoras estão desenvolvendo resistência aos principais produtos de manejo utilizados atualmente, como é o caso do glifosato.

 

Nesta safra, como as chuvas atrasaram, a janela de tempo entre o manejo de dessecação e o início do plantio foi muito longa, o que facilitou a disseminação das invasoras. Além disso, sem a soja para fechar as áreas de plantio, as plantas invasoras se beneficiaram com a luminosidade disponível para seu desenvolvimento.

 

Com as lavouras de soja implementadas e em estágio avançado de desenvolvimento, o manejo das ervas daninhas fica ainda mais complicado. Cerca de US$ 40/50 por hectare são gastos para manter o controle mínimo e mesmo assim, plantas como o caruru e o picão preto, além da buva, continuam infestando e competindo por nutrientes com as lavouras comerciais.

 

Para um controle mais eficiente, recomenda-se a rotação de principio ativos e a manutenção de uma lavoura limpa, com dessecação pré-plantio no momento adequado.

 

Devemos ficar de olho, pois que o Paraguai faz divisa com o Brasil e a disseminação pode causar um grande prejuízo ao produtor brasileiro, já que no nosso país a buva também é um grande problema na soja.

 

Fonte: Notícias Agrícolas