USDA reduz estimativa de produção de milho dos Estados Unidos
Na última semana também foi divulgado o relatório de oferta e demanda mundial de grãos. De acordo com o órgão, a produção norte-americana de milho deverá alcançar um total de 350,52 milhões de toneladas, queda de 2,57 milhões de toneladas.
O órgão estimou queda de 640 mil toneladas na demanda pelo cereal, a qual contabilizaria um consumo total de 306,21 milhões de toneladas.
As exportações norte-americanas de milho foram estimadas em 52,07 milhões de toneladas na safra 2019/10. Com este cenário, o USDA projeta um estoque de passagem de 55,62 milhões de toneladas.
Para a Argentina, o USDA projeta uma produção de 50,0 milhões de toneladas, sendo que o país exportaria 33,5 milhões de toneladas na campanha agrícola 2019/20.
Já a produção da safra brasileira é projetada pelo órgão norte-americano em 101,0 milhões de toneladas de milho no próximo ano agrícola, enquanto as exportações devem somar 34,0 milhões de toneladas.
De acordo com projeções do órgão norte-americano, a produção mundial de milho deverá registrar uma queda de 3,36 milhões de toneladas, contabilizando um total de 1,1 bilhão de toneladas nesta nova safra.
Ao mesmo tempo, projeta-se um decréscimo de 930 mil toneladas no consumo mundial. Já o trading global deverá ser de 169,9 milhões de toneladas no ano agrícola 2019/20.
Com este cenário, o órgão projeta uma queda de 1,45 milhões de toneladas nos estoques de passagem mundial.
Essas reduções nas estimativas de milho já eram esperadas e, se deve principalmente ao atraso no desenvolvimento das lavouras, após chuvas e alagamentos no Meio-Oeste dos Estados Unidos durante a primavera terem atrapalhado o plantio.
Assim, o contrato dezembro/19 registrou uma valorização de 3,7% no período de sete dias sendo cotado nesta última sexta-feira a US$¢ 368,75/bushel.