A safra de soja se encaminha para o final no país. As poucas áreas que restam já estão em fase final de enchimento de grão e maturação. Com isso, já é possível dizer os impactos da ferrugem asiática na safra 2020/2021. Segundo levantamento do Consórcio Antiferrugem, liderado pela Embrapa Soja, o total de casos confirmados soma 376, alta de 76,5% ante as 213 ocorrências da safra anterior.

 

Mas vale destacar que a safra 2019/2020 teve uma das menores quantidades de casos da doença da história, o que demonstra que o resultado desta safra não é tão ruim assim. Das 17 safras acompanhadas pelo consórcio, somente em 4 delas os números ficaram abaixo dos 376 de 2020/2021.

 

A safra ainda não acabou, mas tudo leva a crer que não devem surgir mais casos da doença. Não só pelo estágio das lavouras remanescentes, mas também pela quantidade de dia que não é registrado um novo caso. O último ocorreu no dia 12 de abril.

 

Por estados

O Rio Grande do Sul lidera em número de casos, 138 no total. Na safra 2019/2020 o estado teve apenas 22 casos da doença. Desde a safra 2010/2011 o estado não tinha tantos casos quanto neste ano. Naquele ano foram registradas 180 ocorrências.

 

Na segunda colocação aparece o Paraná, com 100 casos de ferrugem em lavouras. Na temporada passada foram 77 casos. A safra 2017/2018 teve mais casos que a atual com 113 casos.

Recorde negativo e positivo

A safra que mais casos da doença registrou foi em 2008/2009, com incríveis 2.884 ocorrências. Só o Paraná teve 1.582 casos de ferrugem registrados, o recorde negativo do estado.

 

O menor volume de registros da doença ocorreu na safra passada mesmo, com 213 casos da doença. O Paraná liderou mais uma vez com 71 casos da doença.

Fonte: Canal Rural