Foto: Ivan Bueno/ APPA

Uma combinação de fatores positivos impulsionou os preços da soja no mercado interno nessa quarta, 12, de acordo com a consultoria Safras. “As referências foram impulsionadas ainda pela alta de mais de 1% de Chicago, pelo dólar acima de R$ 5,40 e pelos prêmios de 190 pontos acima de Chicago”, detalha. “Sem oferta, o produtor está pedindo até R$ 130 pela saca”, acrescenta.

 

Segundo a consultoria, no disponível, quase não há oferta. Para a safra nova, metade já está comprometida. “Diante desse quadro, o produtor segue cauteloso. Houve registro de negócios a R$ 125 em Dourados (MS) para 7 mil toneladas, atendendo à necessidade da indústria”, informa.

 

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 125 para R$ 127. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 124,50 para R$ 127,50. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 127 para R$ 128.

 

Em Cascavel (PR), o preço aumentou de R$ 120 para R$ 121,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca passou de R$ 125 para R$ 127.

 

Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 121 para R$ 122. Em Dourados (MS), a cotação saltou de R$ 120 para R$ 125,00. Em Rio Verde (GO), a saca avançou de R$ 120 para R$ 121.

 

Contratos futuros

A soja fechou esta quarta-feira, 12, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, a sinalização de demanda aquecida pela oleaginosa americana garantiu a recuperação, após o mercado testar o território negativo quando o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou produção e estoques americanos acima do esperado. “Hoje foram anunciadas vendas de 378 mil toneladas por parte de exportadores privados, sendo 258 mil para China e 120 mil para destinos não revelados”, informa.

 

Os possíveis prejuízos às lavouras de Illinois e Iowa em decorrência das fortes chuvas do início da semana ajudaram a sustentar as cotações.

 

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 10,00 centavos ou 1,14% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,80 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,83 por bushel, com ganho de 9,50 centavos ou 1,08%.

 

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 0,30 ou 0,10% a US$ 289,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 31,55 centavos de dólar, alta de 1,04 centavo ou 3,4%.

Fonte: Canal Rural