Resumo da Semana
O começo da semana foi marcada pela confiança dos investidores tanto no Brasil como no exterior, com um possível acordo entre EUA e China. Num dia de otimismo no mercado financeiro, a bolsa de valores voltou a bater recorde. O índice Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou esta segunda-feira, 4, aos 108.779 pontos, com alta de 0,54%.
A China está exercendo pressão sobre o governo de Donald Trump para remover tarifas impostas pelos Estados Unidos em setembro e taxas previstas para entrar em vigor em meados de dezembro, antes de Pequim se comprometer com a fase um do acordo comercial bilateral, o país asiático exige que removam a tarifa de 15% imposta em setembro a US$ 112 bilhões em mercadorias.
Enquanto isso, em meio à forte recuperação dos embarques brasileiros de milho após a quebra da safrinha no ano passado, os portos localizados nas regiões Norte e Nordeste estão ganhando espaço no escoamento do grão, da mesma forma como vem ocorrendo com as vendas de soja do país ao exterior. De acordo com dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), de janeiro a outubro deste ano o volume total embarcado alcançou 33,4 milhões de toneladas, 123% mais que em igual período de 2018.
Ainda sobre o milho, depois da forte valorização nas primeiras semanas de outubro, os preços do milho recuaram no mercado brasileiro no final do mês que se encerrou. Os principais fatores foram a queda do dólar frente à moeda brasileira e o menor volume exportado pelo Brasil, na comparação mensal. As chuvas mais regulares e o avanço da semeadura da safra de verão 2019/2020 também colaboraram com este cenário mais frouxo de preços do cereal no mercado interno.
Em sua nova série de perspectivas de 10 anos para milho, soja e trigo, o grupo RaboResearch Food & Agribusiness prevê que os preços dos grãos nos Estados Unidos permaneçam estagnados. Isso porque as tendências de longo prazo para o aumento da produtividade compensam a diferença menor de área cultivada, enquanto a demanda permanece plana.
No mercado da soja, as cotações apresentaram quedas na Bolsa de Chicago, mesmo assim os indicativos em Reais no Brasil seguiam a linha contrária, com forte alta do dólar, apoiando indicativos da oleaginosa que voltaram a ser comentados em R$ 90 nos portos para dezembro e janeiro e nos R$ 89 para novembro, de acordo com Brandalizze.. Ainda assim, o ritmo de negócios seguiu limitado. “Mesmo em alta, o mercado não conseguia mostrar vendedores, os quais estão com pouco grão e apostando em segurar o que resta para negociar a frente”, conclui.
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) confirmou a prorrogação do prazo para a semeadura de soja no estado. O produtor, que antes tinha no máximo até o dia 31 de dezembro para plantar o grão, agora não terá mais limite para isso. Entretanto, a colheita ou interrupção do ciclo da cultura deve ser realizada até no máximo dia 15 de maio.
O governo brasileiro implementou o compromisso assumido na Organização Mundial do Comércio (OMC) de estabelecimento de quota de importação de 750 mil toneladas de trigo por ano com alíquota zero, por prazo indeterminado. A medida foi aprovada em reunião do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex/Camex) realizada em Brasília. A proposta foi encaminhada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
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Fonte: Atomic Agro