No #ResumoDaSemana, a Atomic Agro te deixa por dentro dos acontecimentos mais importantes dessa semana.

 

A colheita do milho 2ª safra aproxima-se do fim no centro-sul do país, 89,7% já haviam finalizado os trabalhos de colheita da safra 2018/19, 8,3 pontos percentuais à frente da safra passada. O acompanhamento de safra realizado pela Atomic Agro indica que 2% das lavouras de milho cultivadas na região Centro-Sul do Brasil ainda se encontram na fase de enchimento de grãos. Já a maturação, 8,2% das lavouras ainda estavam nesse estágio.

 

Na terça-feira, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prorrogou pela segunda vez o prazo para adesão à nova linha de crédito concedida este ano a produtores rurais para recompor dívidas, o Programa BNDES para Composição de Dívidas Rurais. O prazo, que terminaria em setembro, vai até 30 de dezembro de 2020, informou a instituição em uma circular.

 

A China provocou alta de 10,78% na soja brasileira. Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a sexta-feira (16.08) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação avançando 0,26%, para a média de R$ 85,62/saca no mercado spot. Desta forma, ganhos da soja exportada em agosto terminam a primeira quinzena com um ganho total de 10,78%.

 

O Brasil está de olho nas condições reais das lavouras dos Estados Unidos. O crop tour realizado pela consultoria americana Pro Farmer trará atualizações e percepções de como andam as lavouras de soja no país. Os dois primeiros estados visitados mostraram que a condição não está favorável e o rendimento das lavouras devem ser menores.

 

Soubemos na quarta-feira que a produtividade dos EUA está quase 1 tonelada por hectare abaixo do esperado. A média das lavouras americanas de milho é de 169,5 bushels por acre (10,64 toneladas por hectare), segundo dados da Crop Tour, expedição realizada pela Pro Farmer. Isso representa 15 bushels por acre (941 quilos por hectare) a menos que o esperado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), afirma a Safras & Mercado.

 

Também na quarta-feira, novas informações sobre as queimadas, o porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro recebeu denúncias de que incêndios criminosos na Floresta Amazônica podem ter sido causados em reação à suspensão de repasses para organizações não governamentais (ONGs) e também de verbas de países para o Fundo Amazônia, projeto de cooperação internacional para preservação da floresta.

 

Na quinta-feira, informações de que esmagamento de soja em Mato Grosso teve novo aumento. Aumentado vem acontecendo desde 2017, resultado do acréscimo da produção quanto na demanda. No último levantamento do IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), referente a julho, o volume esmagado correspondeu a 836 mil toneladas, 1,27% maior do que o obtido para o mês anterior.

 

Hoje, sexta-feira (23), tivemos projeções da Conab de que a produção de etanol à partir do milho no Centro-Oeste deve crescer 62%. O Brasil deverá produzir nesta safra 31,6 bilhões de litros de etanol, queda de 4,6% em relação ao ciclo passado. Deste total 30,3 bilhões de litros devem ser produzidos a partir da cana-de-açúcar e 1,35 bilhão de litros a partir do milho. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 22, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

 

O Canal Agro também informou que os produtores de MT estão perdendo toneladas de grãos com estradas precárias. Trechos de terra, buracos e pontes caindo aos pedaços na BR-158 e na MT-109 dificultam escoamento da safra mato-grossense pelo Arco Norte. Cerca de 130 quilômetros da BR-158, que passam por dentro de uma reserva indígena em Mato Grosso, ainda são de terra. De acordo com produtores, a promessa de pavimentação completou 50 anos, mas nunca saiu do papel.