No #ResumoDaSemana, a Atomic Agro te deixa por dentro dos acontecimentos mais importantes dessa semana.

 

No começo da semana os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções da mediana Selic (a taxa básica de juros) para o fim de 2019 caindo de 5,50% para 5,25% no Relatório de Mercado Focus.

 

Na terça-feira (06), o banco central da China afirmou que a decisão dos Estados Unidos de classificar o país como manipulador cambial vai “prejudicar seriamente a ordem financeira internacional e provocar caos nos mercados financeiros”. A decisão dos EUA de intensificar as tensões cambiais na segunda-feira (05) também irá “impedir a recuperação econômica e do comércio globais”, disse o Banco do Povo da China na primeira resposta oficial do país às últimas ações dos EUA na guerra comercial. E com isso, a China também declarou que suspenderá a compra de novos produtos agrícolas dos Estados Unidos por companhias do país asiático.

 

Já na quarta-feira, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou que as vendas de máquinas agrícolas contrariaram as expectativas e recuaram 17,2% no mercado doméstico em julho ante ao mesmo mês do ano passado e 9,4% em relação ao mês anterior, para 3.924 unidades. 

 

A declaração da ministra da Agricultura também mexeu com o ânimo no mundo do agronegócio! Vocês vão ver cada vez mais registros de pesticidas”. Em um esforço para transmitir que o alimento brasileiro é “absolutamente seguro”, que nenhum dos 262 agrotóxicos registrados pelo governo neste ano começou a ser analisado em 2019. E indicou que o volume de registros seguirá aumentando até dezembro.

 

No mercado das Bolsas, nem mesmo a aprovação da reforma da Previdência em segundo turno ou a onda de cortes de juros no exterior foi capaz de sustentar o Ibovespa. Após o acirramento da disputa comercial entre Estados Unidos e China e comentários provocativos do presidente americano, Donald Trump, o índice chegou a recuar 0,51%, aos 101.599 pontos e um giro financeiro de R$ 8,3 bilhões. 

 

Para o mercado do milho, as exportações brasileiras de milho totalizaram 6,32 milhões de toneladas no mês de julho, recorde das vendas para o mês em questão.

 

O mercado agora está ansioso com a divulgação do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que sairá na próxima segunda-feira, 12 de agosto, e tem provocado grande especulação no mercado. E segundo representantes da instituição, o departamento voltou aos campos pesquisados meses atrás para entender o que houve com as áreas norte-americanas, podendo contabilizar o quanto delas foi abandonado, o quanto foi destinado ao Prevent Plant e o quanto foi efetivamente plantado nos Estados Unidos.