Preços do milho caíram em novembro, mas vão seguir firmes no 1º semestre de 2021
A consultoria Itaú BBA divulgou seu relatório Agro Mensal analisando o atual cenário e apontando perspectivas para diversos produtos agrícolas brasileiros como soja, milho, algodão, açúcar, café, laranja e proteínas animais.
No que diz respeito ao milho, os consultores apontaram que as cotações do cereal no Brasil cederam desde o início de novembro, com o Indicador Esalq/BM&Fbovespa caindo 9% no período.
O câmbio, a redução das margens das empresas de proteína animal, que reduz as possibilidades de pagar preços maiores, e o aumento da disponibilidade do produto com a proximidade da colheita em algumas praças foram os responsáveis por este movimento.
Apesar disso, o relatório destaca que a perspectiva é de preços firmes no curto prazo, apesar de ser esperada uma possível queda até o final do ano, com vendedores limpando os estoques para a chegada da safra de verão.
Mercado Externo
Para as movimentações na Bolsa de Chicago (CBOT), o Itaú BBA espera para preços internacionais do milho firmes no curto prazo diante do cenário de balanço apertado nos Estados Unidos e de mais um ano de déficit global, o que deve trazer os níveis de estoques no mundo para 290 milhões de toneladas, o menor patamar desde a safra 2014/15.
“É válido ressaltar que esse número pode ser revisado para baixo diante das incertezas acerca da safra argentina, que está sendo plantada agora e que poderá ser afetada negativamente pelo La Niña, e também da safra brasileira”, aponta a publicação.
Fonte: Notícias Agrícolas