Preços da soja fecham em queda na CBOT impulsionados pelo clima
De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, as condições das lavouras de soja nos Estados Unidos apresentaram uma leve recuperação.
Até o último dia 29 de setembro, 55% da safra apresentavam condições boas ou excelentes, o que representou alta de 1 ponto percentual sobre a semana anterior a esta analisada.
Quando comparado ao mesmo período do ano passado, o somatório apresenta uma queda de 13 pontos percentuais. De acordo com o USDA, do total semeado, 55% da safra estavam na fase de maturação, contra 81% do mesmo período de 2018.
A colheita iniciou, porém segue bastante atrasada sobre a safra passada, com apenas 7% da área total estimada colhida.
Os futuros de soja fecharam em alta nesta sexta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). O mercado é influenciado pelo enfraquecimento do dólar ante o Real, que tende a desestimular as exportações brasileiras da commodity. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja.
Além disso, a expectativa é de que o clima úmido em partes do Meio-Oeste dos Estados Unidos continue atrasando a colheita. Segundo a empresa de meteorologia DTN, pode chover em áreas do oeste e do centro-norte da região nos próximos três dias.
Assim, os futuros de soja negociados na CBOT fecharam alta de 3,8% nesta sexta-feira e o contrato novembro/19 foi cotado a US$¢ 916,25/bushel.
Dados de vendas externas dos Estados Unidos muito altos também ajudaram a pressionar positivamente as cotações da soja no mercado internacional. Segundo informações do USDA, as vendas externas somaram 2,08 milhões de toneladas.