Na manhã desta quinta-feira (10) a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos anunciou oficialmente as condições de La Niña para 2020. Segundo o NOAA, a condição de La Niña deve permanecer até o Verão no hemisfério sul. Ainda de acordo com a publicação do NOAA, o pico do La Niña deve acontecer entre os meses de novembro e janeiro. “Em resumo, as condições La Niña estão presentes e provavelmente continuarão durante o inverno do hemisfério norte”, comentou o NOAA.

 

De acordo com a MetSul, uma das consequências globais mais imediatas é uma temporada de furacões muito mais ativa que o normal no Atlântico Norte. Já no Brasil, historicamente, o fenômeno traz menos chuva na primavera, verão e outono no Sul do Brasil e um aumento das precipitações na Região Nordeste.

 

Com a confirmação do fenômeno, a tendência é de uma diminuição nos volumes a partir de Novembro em toda a região Sul do Brasil. As projeções indicam precipitação irregular e abaixo da média na maior parte do Centro-Sul do Brasil agora no trimestre da Primavera e risco de estiagem no Verão no Rio Grande do Sul, principalmente no Oeste e no Sul do Estado.

 

Em entrevista ao Notícias Agrícolas, na última terça-feira (8), a meteorologista Estael Sias, da Metsul, destacou que para as demais áreas do país, a chegada da estação chuvosa pode atrasar, sobretudo no Centro-Oeste,  já levantando um alerta para dificuldades para o plantio da safra de Verão.

Fonte: Notícias Agrícolas