O milho gaúcho não está prometendo boas notícias para o produtor, tanto que um corretor local está prevendo uma situação “muito feia de ver”. De acordo com a TF Agroeconômica, no Rio Grande do Sul, a situação do milho para o primeiro semestre de 2021 deve ter quebra de 50%, indústrias cobertas somente até janeiro e muitos contratos antecipados sem a certeza se terá ou não produto.

 

Em Santa Catarina o milho paraguaio é competitivo, mas os negócios não desenvolvem. “Os motivos são a lentidão na fronteira e os créditos de ICMS e PIS/COFINS auferidos pelas empresas brasileiras quando compram de outros estados do país, mas não de outro país. Os agricultores também estão preocupados em firmar negócios futuros de milho porque a seca atinge com força o Oeste do Estado”, completa.

 

No Paraná, os vendedores começam a recuar suas pedidas, mas, mesmo assim, o mercado continua travado. “Os vendedores recuaram as suas pedidas de R$ 80,00 para a faixa entre R$ 77,00 e R$ 80,00 nesta semana, mas o mercado continua travado. Em Paranaguá milho de safra velha continua sem indicação e para safra nova indicação de R$ 72,00 para fevereiro/março de 2021. Para safra nova continua a R$ 66,00 para março/abril de 2021 posto fábrica. As últimas cotações para milho Safrinha de 2021, CIF Paranaguá foram, para Entrega 15/06 a 15/07 com pagamento em 30/07/21 R$ 59,60; para entrega em agosto com pagamento em 05/09/21 R$ 60,20”, indica.

 

Já no Mato Grosso do Sul, os preços começaram a semana inalterados. “Os preços de oferta dos estados do Sul, para o milho do MS continuam ao redor de R$ 88,00/saca CIF mais ICMS, mas os vendedores insistem em, pelo menos um real a mais para vender”, conclui.

Fonte: Agrolink