Foto: Ivan Bueno

As exportações do agronegócio brasileiro bateram recorde em abril. Esse foi o melhor desempenho para o mês desde 1997. O crescimento foi de 39% e ultrapassou a marca de US$ 10 bilhões.

 

Apesar do valor recorde exportado pelo agronegócio, o montante não foi suficiente para aumentar a participação do setor nas exportações brasileiras, portanto, a participação diminuiu de 55,4% em abril do ano passado para 51,2% em abril deste ano.

 

As vendas externas foram puxadas pela soja. A oleaginosa somou US$ 7,2 bilhões, alta de 43,1% em comparação com abril de 2020 e bateu recorde de volume exportado de todos os meses, com 17,4 milhões de toneladas no mês. Os preços médios também subiram 22,3%, chegando a suplantar US$ 400 por tonelada. A China foi o principal importador.

 

O valor recorde exportado de carne bovina em abril pode ser explicado em função, principalmente, do incremento das exportações para alguns mercados: Estados Unidos (+ US$ 46,36 milhões); Chile (+ US$ 22,50 milhões); Filipinas (+ US$ 20,49 milhões); China (+ US$ 20,31 milhões); Hong Kong (+ US$ 14,25 milhões). A China continuou sendo o principal país demandante da carne bovina brasileira, adquirindo US$ 309,29 milhões ou 43,9% do valor exportado (+7%).

 

Nos primeiros quatro meses deste ano as exportações alcançaram US$ 36,8 bilhões. No período, as exportações do agronegócio foram responsáveis por quase metade das exportações totais brasileiras (44,9%).

 

Já as importações somam US$ 5 bilhões, alta de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Como resultado, o saldo da balança comercial do agronegócio foi superavitário em US$ 31,8 bilhões no período.

Fonte: Agrolink