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Em um mês, casos de ferrugem asiática mais do que dobraram no país, passando de 61 casos em 17 de janeiro, para 139 agora em fevereiro. Ainda assim estão bem abaixo dos 326 casos registrados na mesma época do ano passado. Por enquanto, o Paraná ainda lidera com mais registros.

 

O atraso nas chuvas (no início do plantio da soja) atrasou a chegada da doença nas lavouras do país. E, até por isso, a perspectiva é de fechar a safra 2019/2020 com um número de registros menor. Na temporada passada foram 402 casos, o menor montante desde 2016.

Estados e a ferrugem

O Paraná segue como o estado que mais casos da doença registrou até o momento, com 54 casos, muito próximo dos 58 do ano passado. A razão é que, por lá, o atraso nas chuvas foi menor e o plantio começou antes.

 

O segundo estado com mais casos é Mato Grosso do Sul, com 33 casos. No ano passado haviam registrados 55 casos de ferrugem.

 

Normalmente quem lidera é o Rio Grande do Sul, mas com as longas estiagens (que não favorece para a incidência da doença), este ano está apenas com 17 casos, na terceira posição. No ano passado foram mais de 127 ocorrências.

 

Cidades com mais casos

Apesar de o Paraná liderar no número de casos, são os municípios de Mato Grosso do Sul que apresentam o maior número de reportes. Das 10 cidades que mais casos da doença apresentaram, 5 são do estado.

 

O município de Maracaju, em Mato Grosso do Sul , é o que mais casos da ferrugem asiática registrou nesta safra, com 7 ocorrências. No ano passado a cidade havia tido 8 casos. Na sequência vem Rio Verde, em Goiás, com 6 casos, seguido por Ponta Porã (MS) com 5 casos.

Fonte: Canal Rural