O Brasil já registra 17 casos de ferrugem asiática em lavouras de soja em 2020, segundo dados do Consórcio Antiferrugem, liderado pela Embrapa. Na mesma época do ano passado o país acumulava 12 casos. Vale ressaltar que 2019 foi o ano com a menor incidência da doença desde que começou a ser acompanhada, em meados de 2005.

 

Os últimos três casos foram relatados nesta terça-feira, 15, em Minas Gerais e Paraná. Em Uberlândia (MG), a soja estava no estádio R1 e foi confirmada pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), sendo que o plantio ocorreu na 2ª quinzena de outubro.

 

Os outros dois casos relatados nesta última terça, aconteceram no Paraná. Em Arapoti a soja plantada na 2ª quinzena de setembro, apresentou a doença no estádio R5, confirmada pela Fundação ABC. A outra foi encontrada em Carambeí, soja plantada na 1ª quinzena de outubro, em estádio R2, confirmada pela Fundação ABC.

 

Em Campo Verde, Mato Grosso, foi relatado a doença no dia 14 de dezembro, em uma soja plantada na primeira quinzena de setembro, em estádio R5, confirmada pela Consultoria e Experimentação Agronômica.

 

O Paraná é o estado com mais casos da doença até o momento, já que ainda há um registro de ferrugem em Castro, no dia 10 de dezembro.

 

Já o município com mais casos de ferrugem foi Itaberá (SP), 2 casos, nos dias 4 e 9 de dezembro, confirmadas pela Embrapa Soja e Fundação ABC.

Casos excepcionais

Ainda completam a lista:

5 casos em São Miguel do Araguaia, em Goiás, e outros 5 em Lagoa da Confusão, no Tocantins. Ambos os casos foram registrados durante o vazio sanitário da soja, devido uma autorização especial de plantio, que consiste no alagamento das áreas. O método garante que não há proliferação da doença, mas os registros dizem o contrário.

Fonte: Canal Rural