Apesar da indefinição de valores e sobre taxa de juros para o Plano Safra 2021/22, uma coisa o setor produtivo já tem convicção. O montante de recursos precisa aumentar, especialmente para os produtores que têm acesso ao crédito por meio de juros controlados. A afirmação é de Eduardo Daher, diretor executivo da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag).

 

Segundo Daher, um fator preocupante para os produtores nesta safra é a volatilidade do dólar. “Vamos iniciar a temporada com o dólar a R$ 5.  Precisamos saber o quanto será esse patamar na hora que for colher e comercializar os grãos. No ano passado, durante a pandemia, em época de plantio, esse câmbio estava em R$ 4,80, mas quando chegamos na colheita o patamar era de R$ 5,80. Ficou claro na época que haveria uma rentabilidade”, diz.

 

O dirigente da Abag ressalta, ainda, que o próximo Plano Safra deve trazer mais apoio para pequenos e médios produtores, especialmente nas linhas como o Pronaf e o Pronamp.

Fonte: Canal Rural