Fevereiro terminou com mais que o dobro das chuvas esperadas e atingiu 600 milímetros, segundo o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) Francisco de Assis. O grande volume está prejudicando os agricultores que estão com a colheita de soja atrasada (cerca de 60% das áreas foram colhidos) e, consequentemente, plantio da segunda safra de milho. Alguns já calculam prejuízos.

 

“As chuvas têm ocorrido em Sorriso e Lucas do Rio Verde de uma maneira contínua, principalmente nesse mês. Choveu mais que o dobro da climatologia. Algo de 15, 50 a 600 milímetros bem a cima. A tendência é da persistência dessa chuva. Vai ter uma pausa entre quinta-feira e sábado, mas pouca coisa e ainda persiste de uma maneira mais fraca”, apontou o meteorologista.

 

Assis emendou que, “a partir de sábado voltam novamente as chuvas de maneira significativa pegando Sorriso, Lucas do Rio Verde, Sinop persistindo em mais dias. Promete de ter a primeira e segunda semana de março com boas condições de chuva para região de Lucas e Sorriso. Não é uma situação boa, os agricultores precisam colher e não está tendo trégua para isso acontecer”.

 

Segundo a Somar Meteorologia os meses de março e abril devem ser marcados por chuva acima da média em alguns pontos, o que pode comprometer não só a finalização da colheita como também o plantio do algodão. Por outro lado em maio, período que pode ser crítico para o algodão levando em consideração que o plantio será feito mais tarde a chuva deve ficar abaixo da média.

Fonte: Agrolink