Boi gordo acumula queda de 7% em dezembro; confira as notícias desta segunda
Boi: arroba já acumula queda superior a 7% em dezembro
O indicador do boi gordo do Cepea se manteve estável em R$ 263 por arroba e já acumula uma queda de 7,3% em dezembro. Desde o valor máximo registrado em 13 de novembro a R$ 291,80, o indicador já recuou quase 10%.
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o mercado paulista já observa preços ao redor de R$ 260. O analista Fernando Iglesias aponta que as escalas de abate estão em nível confortável com algumas unidades sinalizando posicionamento acima de cinco dias úteis. Segundo ele, isso é reflexo de uma demanda decepcionante para a carne bovina neste final de ano.
Milho: futuros voltam a ficar acima de R$ 74 por saca
Os contratos futuros de milho negociados na B3 voltaram a subir e recuperaram o patamar de R$ 74 por saca. O ajuste do vencimento para janeiro passou de R$ 73,05 para R$ 74,14, enquanto o do março foi de R$ 73,86 para R$ 74,11.
Por outro lado, o indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), teve mais um dia de queda e passou de R$ 73,46 para R$ 73,10. Dessa forma, no acumulado do mês de dezembro, o indicador já caiu 6,7%.
Soja: indicador do Cepea cai quase R$ 5 em um dia
O indicador da soja do Cepea, com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), caiu quase R$ 5 em um único dia e passou de R$ 152,26 para R$ 147,31 por saca. Em dezembro, a cotação já acumula um recuo de 8,9%.
A queda do dólar a partir da segunda quinzena de novembro é a principal responsável pelas baixas nos preços da soja. Somam-se isso ainda o produtor brasileiro focado no plantio, reduzindo a liquidez dos negócios no disponível, e os preços em Chicago estáveis nos últimos dias.
Café: volatilidade em Nova York e estabilidade no Brasil
Os contratos futuros do café arábica encerraram a semana apresentando forte volatilidade. O vencimento para março de 2021, o mais líquido atualmente, abriu o pregão em alta expressiva, mas durante o dia perdeu força. Ainda assim, a cotação terminou o dia em alta de 0,45% a US$ 1,2160.
No Brasil, os preços ficaram estáveis de acordo com a Safras & Mercado. Observando a volatilidade do exterior e com o dólar operando a maior parte do dia em alta, o mercado físico apresentou lentidão na comercialização e com vendedores ofertando pouco.
No Exterior: mercados abrem a semana com expectativa positiva com vacinas e acordos
Os mercados globais abrem a semana em tom positivo com expectativa favorável às negociações de um novo acordo comercial entre Reino Unido e União Europeia pós Brexit e início da vacinação contra Covid-19 nos Estados Unidos. O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, concordaram neste final de semana em prorrogar as negociações.
A Alemanha anunciou que irá prorrogar medidas de restrição à circulação de pessoas durante todo o período do Natal. O país tem observado um aumento de casos e óbitos nos últimos dias. Nos Estados Unidos, a vacina produzida pela Pfizer teve aprovação para uso emergencial. O diretor do Centro para Controle de Doenças (CDC), Robert Redfield, assinou um acordo com as empresas para que as imunizações comecem oficialmente nesta segunda-feira, 14.
No Brasil: IBC-Br é destaque da agenda econômica na abertura da semana
Após bons dados do varejo e do setor de serviços, o Banco Central divulga o resultado do IBC-Br de outubro. O indicador é uma tentativa de estimar a variação mensal do PIB, que só é divulgado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A expectativa é de que o dado siga indicando recuperação da economia brasileira agora no início do quarto trimestre.
Na última sexta-feira, 11, o IBGE divulgou a pesquisa mensal de serviços referente a outubro. O setor apresentou a quinta alta seguida e ficou acima do projetado pelo mercado, porém, ainda segue abaixo do nível que se encontrava antes da pandemia.
Fonte: Canal Rural