As exportações de milho da Argentina na safra 2020/21, que está sendo colhida, devem somar 33 milhões de toneladas, prevê a Bolsa de Cereais de Buenos Aires. Se confirmado, o volume será 9% menor que o comercializado ao mercado externo na temporada 2019/20. “Na campanha 2020/21, observa-se uma nova redução nas quantidades exportadas, como consequência de uma queda na produção. Dessa forma, a tendência negativa observada desde a safra 2018/19 deve ser reafirmada”, disse a bolsa. As estimativas foram divulgadas em relatório da bolsa sobre o balanço comercial da safra.

 

Outros 12 milhões de toneladas devem ser destinadas ao mercado interno argentino para alimentação animal, frente a 11,8 milhões de toneladas reportadas na safar 2019/20. A produção esperada para o país é de 48 milhões de toneladas em 2020/21, queda de 7% na comparação entre as temporadas, ante 51,5 milhões de toneladas colhidas no ciclo anterior.

 

De trigo, a Bolsa prevê crescimento de 26% nas exportações da safra 2021/22, que está sendo plantada, a 12 milhões de toneladas, frente às 9,5 milhões de toneladas da temporada 2020/21. Outras 6,3 milhões de toneladas do cereal devem ser destinadas ao consumo interno do país.

 

O aumento na comercialização externa deve acompanhar a alta na produção, projetada em 11%, de 17 milhões de toneladas em 2020/21 para 19 milhões de toneladas em 2021/22. “O aumento das quantidades produzidas com estoques iniciais maiores impulsiona a demanda, que deve chegar a 19,15 milhões de toneladas, o maior patamar desde a temporada 2016/17. Tanto a moagem quanto as exportações tendem a aumentar”, prevê a bolsa.

Fonte: Broadcast