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Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Canadá e Itália – anunciaram uma ajuda de emergência de US$ 20 milhões para combater as queimadas na Amazônia.

 

O anúncio desse “primeiro passo” de uma mobilização internacional foi feito hoje pelo presidente francês, Emmanuel Macron. Ele disse que serão enviados aviões militares Canadair, bombardeiros de água, para combater os incêndios.

 

Macron fez o anúncio em companhia do presidente do Chile, Sebastián Piñera, convidado ao G7 como presidente do Foro Econômico Ásia Pacifico (Apec).

 

O presidente francês destacou a importância da Amazônia, com 14% do oxigênio do planeta, apontando que isso faz da destruição da floresta “um problema mundial”, mesmo se reconhecendo a soberania dos países da região.

 

Macron considerou ser impossível compensar o papel da Amazônia nesse aspecto, mas que os países do G7 vão oferecer “pelo menos” US$ 20 milhões como ajuda imediata aos países da área que apresentarem as demandas.

 

Uma fonte disse que os US$ 20 milhões devem ajudar a financiar a utilização de aviões Canadair. E que o dinheiro será desbloqueado “desde que possível”.

 

Piñera disse que essa é a primeira etapa do plano do G7. E que a segunda etapa será acertada com os países da região amazônica durante assembleia sobre o clima, em setembro em Nova York.

 

A ideia, segundo Piñera, é de construir uma iniciativa para proteção da floresta, sempre “respeitando a soberania nacional” e com isso preservando a biodiversidade.

 

Também hoje cedo em Biarritz, à margem do G7, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson anunciou que o Reino Unido forneceria 10 milhões de libras para o reflorestamento da Amazônia – algo que deve vir na segunda etapa, a se julgar pelo plano anunciado por Macron.

 

O presidente francês disse que o presidente dos EUA, Donald Trump, apoiava a iniciativa do G7 e que ele tinha conversado com Jair Bolsonaro sobre o assunto.

 

Piñera também conversou com Bolsonaro sobre as iniciativas no G7, segundo Macron.

 

Fonte: Valor